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Política

Governo Lula suspende leilão de arroz importado por tempo indeterminado

Decisão foi tomada após críticas do agronegócio e queda nos preços

03/07/2024 às 16:12 por Redação Plox

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) suspendeu, por tempo indeterminado, o leilão de arroz importado, uma medida inicialmente tomada após a tragédia socioclimática das chuvas no Sul do Brasil. O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, declarou que a decisão se deu devido à estabilização dos preços do arroz. "Estamos com o edital pronto, mas os preços cederam e acho prudente monitorar [a situação] antes de qualquer ação de compra", afirmou Fávaro.

Agência Brasil

Negociações com o agronegócio

Os ministérios da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário, junto com a Conab (Companhia Brasileira de Abastecimento), estão em negociações com o setor do agronegócio para estabelecer um termo de compromisso. Esse acordo visa garantir o envio de mais produto para locais que eventualmente sofram desabastecimento, evitando assim um aumento nos preços.

Críticas e cancelamento do leilão

O leilão foi alvo de críticas tanto da oposição quanto do agronegócio, resultando na demissão do secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, e outros membros envolvidos. Geller, que negou ter responsabilidade no leilão, classificou a ação como um erro político. Após sua demissão, ele afirmou que não pediu para sair e que tentou corrigir a informação sem sucesso.

Empresas envolvidas no leilão

O leilão envolveu empresas de diferentes setores, levantando questionamentos sobre a idoneidade das participantes. Uma das principais arrematantes, a empresa Wisley A de Souza, especializada em comércio atacadista de leite e laticínios, adquiriu 147,3 mil toneladas de arroz. Outra empresa, a ASR Locação de Veículos e Máquinas, também participou, embora sua principal atividade seja o aluguel de máquinas e equipamentos. Seu sócio, Crispiniano Espindola Wanderley, possui histórico de participação em outras empresas e cooperativas de transporte.

Investigações e acusações

Wanderley foi citado em uma investigação que envolveu o deputado federal Alberto Fraga (PL-DF), onde afirmou ter pago propina para a assinatura de um contrato de ônibus com a Coopertran (Cooperativa de Transportes Públicos do DF). Ele também negou irregularidades no leilão de arroz, destacando a seriedade da ASR em suas atividades comerciais.

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