Cleitinho afirma que governará com humanidade e não com letramento em Minas Gerais

O senador Cleitinho (Republicanos), pré-candidato ao governo de Minas Gerais, se declarou disposto a oferecer uma abordagem mais humana para o estado em 2026. Durante uma entrevista ao jornal Estado de Minas, ele destacou que, caso eleito, não será o mais ‘letrado’, mas sim o mais ‘humano’.

Foto: Agência Senado

Cleitinho afirmou que seu governo terá foco nas realidades locais e regionais. Em seus planos, ele mencionou a criação de uma versão da Cidade Administrativa no Vale do Jequitinhonha, uma região historicamente carente de investimentos. ‘Vou levar para o lugar que mais precisa e despachar de lá aos finais de semana’, explicou o senador. Ele quer mostrar ao Brasil as áreas que precisam de mais atenção e desenvolvimento.

Reforçando sua posição como pré-candidato, Cleitinho também revelou que só abrirá mão da candidatura caso seja superado nas pesquisas eleitorais por outro nome da direita. ‘Não sou covarde. Se eles estiverem na frente, não tenho problema em me recolher. Espero, também, que, se eu continuar na frente, possa contar com o apoio deles’, afirmou o senador, destacando que não terá problemas em colaborar com outros nomes se for necessário.

Entre os possíveis nomes para compor sua chapa, Cleitinho citou Tadeu Martins Leite (MDB), presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, e outros nomes de destaque como o presidente da FIEMG, Flávio Roscoe, e o deputado federal Newton Cardoso Júnior. Ele mostrou apreço por Tadeu Martins Leite, com quem já trabalhou na Assembleia Legislativa.

Embora existam especulações sobre sua mudança de partido, Cleitinho garantiu que permanecerá no Republicanos. Ele também se manifestou sobre sua preparação para o cargo de governador, dizendo que, apesar de não ter diplomas avançados, acredita ter as qualidades necessárias para liderar o estado: ‘Posso não ter mestrado nem doutorado, mas meu pai me ensinou o que é certo e o que é errado’.

A trajetória política de Cleitinho, embora marcada por polêmicas e desafios, agora se direciona para uma nova fase com a ambição de assumir o Palácio Tiradentes. O senador busca um modelo de governança baseado em proximidade com o povo, em vez de um governo distante, centrado nas elites acadêmicas e políticas.