Marca que criou nota de R$ 420 vai ressarcir idoso enganado em MG
Cédula falsa foi usada por homem para enganar vítima em Unaí, no Noroeste de Minas, na semana passada
Por Plox
03/08/2021 19h20 - Atualizado há mais de 3 anos
A marca de roupas que criou a nota de R$ 420 - usada na semana passada por um jovem para enganar um idoso em Unaí, no Noroeste de Minas Gerais - informou que irá ressarcir a vítima do golpe. Segundo a empresa, as cédulas foram criadas em uma ação de marketing, com desenhos diferentes e valor inexistente.
"Infelizmente, alguém foi lesado por esse ato de má-fé e nós daremos um jeito nisso. Entramos em contato com a família do senhor e vamos ressarci-lo com R$ 420, uma caixa de produtos e, claro, um plaquê com as verdinhas (cédulas de mentira). No mais, continuaremos utilizando a arte para chocar e trazer reflexão", informou a Chronic Wear, de São Paulo, em nota.
Na moeda, aparecem imagens de folhas de maconha, de um bicho-preguiça, e o valor de R$ 420, que é uma referência ao horário de consumo da cannabis (4h20). A empresa ainda explicou que as notas foram criadas para serem entregues como brinde e não deveriam ter servido para uso de má-fé.
O caso
Após usar uma nota de R$ 420 para pagar uma dívida de R$ 100 a um idoso, e receber R$ 320 de troco, um homem de 24 anos foi preso em Unaí, na quinta-feira (29) passada.
De acordo com a Polícia Militar, o caso teve início após o suspeito ter retornado à casa da vítima para fazer o pagamento de um empréstimo feito com o idoso. O senhor chegou a dizer que não conhecia a nota, mas o suspeito teria dito que havia sacado a cédula em um caixa eletrônico da cidade.
O caso chegou até os militares, que foram até a casa do suspeito. Lá, encontraram um vaso com um pé de maconha, na entrada da residência. Também foram localizados um tablete, três porções da droga e R$ 56 em dinheiro. Todo o material foi apreendido.
Ainda segundo a PM, o homem foi detido e declarou que já tem passagens por roubo e receptação. Ele também afirmou que está em liberdade condicional. O caso é investigado pela Polícia Civil.