Bancos públicos anunciam redução de juros após decisão do Copom

A decisão do Copom não apenas trouxe mudanças imediatas, mas também indicou tendências futuras.

Por Plox

03/08/2023 08h21 - Atualizado há quase 2 anos

Menos de 24 horas após o Comitê de Política Monetária (Copom) anunciar a redução da taxa Selic em 0,5 ponto percentual, bancos estatais, como a Caixa Econômica e o Banco do Brasil, já comunicaram suas decisões em relação às taxas de empréstimo.

A Caixa Econômica revelou que irá reduzir os juros do Crédito Consignado para beneficiários e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A taxa passará de 1,74% para 1,70% ao mês. Já o Banco do Brasil também se alinhou à essa mudança, ajustando as taxas do crédito consignado do INSS, com a faixa mínima passando de 1,81% para 1,77% ao mês, e a faixa máxima caindo de 1,95% para 1,89% ao mês.

 

Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil

Taciana Medeiros, presidente do Banco do Brasil, expressou sua visão sobre a situação: “A queda da taxa de juros no país reflete condições positivas conquistadas ao longo do primeiro semestre deste ano, permitindo crédito mais acessível para as famílias e empresas, com um potencial crescimento econômico e aumento da oferta de empregos”. Rita Serrano, que lidera a Caixa, complementou afirmando que a medida auxilia não só na organização financeira dos clientes, mas também impulsiona o crescimento da economia nacional.

 

Perspectivas e Histórico da Selic: Um Olhar para o Passado e o Futuro

A decisão do Copom não apenas trouxe mudanças imediatas, mas também indicou tendências futuras. Os membros do comitê sinalizaram que a Selic deverá continuar sua trajetória de queda, principalmente por conta da redução da inflação. Eles antecipam novos cortes de 0,5 ponto nas próximas reuniões.

A mudança mais recente marca o fim de um ciclo: fazia três anos desde a última redução da Selic. Para entender o contexto, em agosto de 2020, a taxa foi ajustada de 2,25% para 2% ao ano. Contudo, depois desse período, houve uma sequência de elevações da Selic, totalizando 12 vezes consecutivas. Esse ciclo de alta foi motivado por fatores como aumento dos preços de alimentos, energia e combustíveis. A partir de agosto do ano seguinte, a Selic permaneceu estável em 13,75% ao ano, por sete reuniões consecutiva

 

 

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