Psicólogo é condenado a mais de 21 anos de prisão por abusar de menino autista durante consulta

Justiça de Santa Catarina aumentou a pena do profissional após provas confirmarem o crime contra criança de 8 anos

Por Plox

03/09/2025 18h46 - Atualizado há 2 dias

O psicólogo Guilherme Silveira foi condenado a 21 anos e quatro meses de prisão em regime fechado pelo abuso sexual de um menino autista, de oito anos, ocorrido em abril, em Brusque, Santa Catarina. A decisão ampliou a pena inicial, que era de aproximadamente 16 anos. O condenado também é suspeito de envolvimento em outros casos. Veja os detalhes na Live.




A mãe da vítima percebeu mudanças no comportamento do filho e procurou a Polícia. Exames da Polícia Científica confirmaram a presença de material genético do agressor nas roupas do garoto, de 8 anos. O abuso teria acontecido durante uma consulta em 2 de abril. No dia 30 de maio, policiais civis cumpriram mandado de prisão preventiva e busca e apreensão contra o psicólogo.


Imagem Foto: Divulgação / Polícia Civil


Durante as diligências, foram recolhidos materiais pessoais, mídias e itens de higiene, diante da recusa do acusado em fornecer material biológico para confrontação. Silveira foi preso em seu consultório, localizado no centro de Brusque. As investigações também revelaram que ele já havia sido denunciado em 2022 por suspeita de atos libidinosos contra outra criança de 4 anos.


Imagem Foto: Rede Social


A Polícia Civil destacou que a rápida solução do caso foi resultado da atitude imediata da mãe, que manteve diálogo com o filho e denunciou o ocorrido, permitindo coleta de provas consistentes. A defesa do psicólogo já informou que recorrerá da condenação, enquanto o Ministério Público de Santa Catarina e os advogados da família da vítima avaliam eventuais recursos.


Além do caso já julgado, Silveira é investigado em outros quatro episódios de abuso envolvendo menores. Das seis denúncias iniciais, cinco eram de meninos. O Ministério Público recebeu um dos processos, enquanto outro foi arquivado por falta de provas. O psicólogo permanece preso desde abril, aguardando possíveis novos julgamentos na vara criminal de Brusque.


Imagem Foto: Rede Social


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