Moraes chama manifestantes bolsonaristas de “criminosos”; Alckmin sugere PEC para ter Auxílio Brasil em R$600,00

Confira os assuntos destaques da política brasileira nesta quinta-feira (3)

Por Plox

03/11/2022 16h48 - Atualizado há quase 2 anos

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes criticou fortemente as manifestações praticadas pelos bolsonaristas nos últimos dias em todo o Brasil. Vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSD), sugeriu uma PEC para garantir a manutenção do Auxílio Brasil no próximo ano. E em Ipatinga alguns caminhoneiros continuam paralisados na BR-381 ato protesto à eleição de Lula, contestando resultado das urnas. Esses os principais assuntos do “Politicando”, o seu programa de política na Plox.

 

Durante esta quinta-feira, a corte do STF se reuniu em uma plenária. Durante sua fala, Alexandre de Moraes afirma que não há que se “contestar um resultado democraticamente contestado”. O ministro também disse que os manifestantes "anti-democráticos" serão tratados como “criminosos” e “responsabilizados” pelos seus atos.

Outro fato marcante nesta quinta, é a reunião de Alckmin com o relator-geral do Orçamento para 2023, senador Marcelo Castro (MDB-PI). O vice-presidente eleito defendeu a aprovação de uma proposta de emenda à Constituição para abrir espaço na lei orçamentária para o pagamento de um benefício de R$ 600 do programa Auxílio Brasil a partir de janeiro. Chamada de PEC da Transição, a matéria deve dispensar excepcionalmente a União de cumprir o teto de gastos em áreas específicas de despesas.

Nos próximos dias, a viabilidade da PEC da Transição será discutida com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco; da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL); e da Comissão Mista de Orçamento (CMO), deputado Celso Sabino (União-PA). Na terça-feira (8), a equipe de transição volta a se reunir com o senador Marcelo Castro.


Caminhoneiro diz em Ipatinga que ato pró-Bolsonaro só termina com apuração das eleições pelas Forças Armadas
Alguns caminhoneiros continuam paralisados na BR-381, em Ipatinga. Eles ocupam o acostamento e o canteiro central da rodovia no bairro Horto. Durante entrevista do vivo ao repórter Felipe Ventura da Plox no programa “Politicando” o caminhoneiro André Ferreira disse que o ato não tem data para acabar. “A resposta que nós estamos querendo é a apuração das Forças Armadas. Saiu essa apuração, se teve roubo, aí é eles lá que têm que se resolver. E nós vamos continuar na rua. Se o Bolsonaro tiver perdido na moral, aí vai acabar o movimento, explicou o caminhoneiro”. 
Perguntado sobre o pedido feito pelo presidente Jair Bolsonaro, na noite de quarta-feira, para que os caminhoneiros não atrapalhem o tráfego e interfiram no direito de ir e vir, André diz que em Ipatinga o trânsito não ficou retido e, por isso, a fala do presidente não se aplica ao ato que ocorre em Ipatinga. “O que ele falou ontem pra gente aqui não serve porque aqui não teve bloqueio de pista”, declarou o caminhoneiro.
 

Destaques