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O ex-presidente boliviano Evo Morales declarou neste domingo (3) que continuará em greve de fome até que o governo de seu ex-aliado e atual rival, o presidente Luis Arce, aceite iniciar um diálogo político. A iniciativa visa amenizar os protestos que têm paralisado o país nas últimas semanas, organizados por apoiadores de Morales que acusam o governo de perseguição política.
Direto de Chapare, região rural da Bolívia e centro de produção de coca onde se concentra seu apoio, Morales falou em seu terceiro dia sem se alimentar. "Minha luta é para melhorar a situação do país e iniciar um diálogo sem condições sobre dois temas, um econômico e outro político", afirmou o ex-presidente à Associated Press, enquanto se encontrava na sede da federação dos produtores de coca, entidade que ele lidera há anos.
Os protestos ganharam força nas últimas três semanas, com apoiadores de Morales bloqueando estradas importantes em oposição ao governo de Arce, ex-ministro da Economia de Morales e atual presidente. O conflito entre os dois líderes socialistas ocorre enquanto disputam o comando do partido governista em meio à preparação para as eleições do próximo ano.
As manifestações incluem bloqueios de estradas estratégicas, afetando seriamente o abastecimento nas principais cidades bolivianas e elevando os preços de alimentos e combustíveis. Em La Paz e outras regiões, a situação tem gerado preocupações com a escassez de produtos essenciais. Morales acusa o governo de ressuscitar um caso de abuso sexual de 2016 como forma de retaliação política, e nega todas as acusações. “Meu crime é ser indígena”, afirmou.
Diante da pressão popular, o governo de Arce enviou aproximadamente 3.000 policiais, equipados com gás lacrimogêneo e apoiados por helicópteros, para tentar desmobilizar os bloqueios. A jornada da equipe da Associated Press até Morales ilustra a tensão e a logística das manifestações: após um percurso de 11 horas, passando por colinas, estradas obstruídas e dezenas de barreiras improvisadas.
Os bloqueios de estradas são uma prática comum em protestos na Bolívia, onde a geografia montanhosa facilita o isolamento das cidades por meio de pontos de controle. O agricultor Eusebio Urbano, um dos manifestantes que apoia Morales, declarou: “Vejo o povo se levantando ainda mais. Não sei o que este governo pensa... Não tentam resolver nada. Precisamos continuar pressionando até que saiam.”
A situação continua tensa e sem previsão de resolução, enquanto Morales mantém sua greve de fome como forma de pressão por uma abertura para o diálogo.
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