O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) anunciou que vai microchipar 10 mil cães e gatos gratuitamente no Distrito Federal durante o mês de novembro. A ação faz parte do Programa Nacional de Proteção e Manejo Populacional Ético de Cães e Gatos (ProPatinhas), em parceria com sete instituições de ensino superior.

As microchipagens serão realizadas nos campi universitários, sob supervisão de médicos-veterinários. Participam do projeto as seguintes instituições: UnB, Católica, Unidesc, Icesp, Uninassau, UDF e Uniceplac.

Como participar do programa

Para participar, o tutor precisa preencher um formulário eletrônico específico de cada universidade. Antes disso, é necessário cadastrar previamente o animal no Sistema do Cadastro Nacional de Animais Domésticos (SinPatinhas), que gera um “RG animal”.

Cada pessoa poderá microchipar apenas um pet por CPF, e o serviço é totalmente gratuito. Em clínicas particulares, a mesma aplicação pode custar entre R$ 150 e R$ 300.

Avanço no controle e identificação de pets

De acordo com dados do programa, o Distrito Federal conta atualmente com 1.964 cães e 760 gatos já microchipados. O microchip, do tamanho de um grão de arroz, é inserido sob a pele do animal e contém um número de série único, funcionando como uma espécie de RG e podendo ser lido por clínicas veterinárias.

Microchip traz segurança para tutores

O tutor Arthur Cirne, por exemplo, microchipou a cadelinha Amora quando ela tinha dois meses de idade, atendendo uma exigência do plano de saúde veterinário.

É uma segurança extrema. Ele tem uma quantidade de dados muito grande, como o endereço, nome, telefone e dados de saúde do próprio aninal. Qualquer veterinário que passe o scanner vai ver o microchip e consultar quem são os verdadeiros tutores – Arthur Cirne