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O mês de novembro é marcado pela campanha Novembro Azul, iniciativa dedicada à conscientização sobre a prevenção do câncer de próstata. Apesar de ser o tipo de câncer mais frequente entre homens no Brasil, após o câncer de pele, o tema ainda enfrenta resistência devido a tabus e desconhecimento, dificultando o diálogo aberto sobre o assunto.
Novembro é o mês do Novembro Azul, voltado para a conscientização da saúde masculina
Foto: Freepik.
Nathálya Gonçalves, coordenadora médica do serviço de urologia do Hospital Estadual Leonardo Da Vinci (Helv). Ela reforça que tanto idosos quanto jovens devem buscar acompanhamento urológico, não apenas para câncer, mas para outras demandas como infecções sexualmente transmissíveis, problemas urinários e cálculos renais.
A próstata integra o sistema reprodutor masculino e é responsável pela liquefação e nutrição do sêmen. Alterações nessa glândula, como o crescimento ao longo da vida, podem levar a sintomas urinários, especialmente em homens mais velhos.
O câncer de próstata é o segundo tipo mais comum entre homens, ficando atrás apenas dos cânceres de pele. Ele também ocupa o segundo lugar entre os que mais causam mortes masculinas, perdendo apenas para o câncer de pulmão. O risco aumenta com a idade, sendo que cerca de um em cada sete homens pode receber esse diagnóstico ao longo da vida.
Na fase inicial, o câncer de próstata normalmente não apresenta sintomas, o que torna fundamental a realização do rastreio periódico. Quando os sintomas aparecem, podem se assemelhar aos de doenças benignas da próstata, incluindo jato urinário fraco, dificuldade para iniciar a micção, acordar à noite para urinar, urgência urinária e presença de sangue na urina ou no esperma.
Em estágios mais avançados e sem diagnóstico precoce, podem surgir dores ósseas, especialmente no quadril e na coluna. Por isso, o rastreamento regular é indispensável para detectar a doença no início e aumentar as chances de sucesso no tratamento.
O principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer de próstata é o envelhecimento. Além disso, histórico familiar, etnia negra, obesidade, dieta inadequada e tabagismo aumentam as chances de desenvolver a doença.
Não existe prevenção primária totalmente eficaz contra o câncer de próstata, mas algumas atitudes podem minimizar os riscos. Adotar hábitos saudáveis — como alimentação balanceada, evitando gordura e carne vermelha em excesso — e manter o peso adequado são medidas que colaboram na diminuição do risco não só desse, mas também de outros tipos de câncer.
O ponto mais importante, entretanto, é a realização periódica do rastreio, que permite identificar alterações precocemente.
O rastreamento deve começar a partir dos 50 anos para homens sem fatores de risco. Para aqueles com histórico familiar de câncer de próstata ou da etnia negra, o ideal é iniciar aos 45 anos. Os principais exames são o PSA (exame de sangue) e o toque retal. Ambos são complementares e devem ser feitos juntos, já que até 20% dos casos podem apresentar PSA normal, tornando o toque retal indispensável.
Muitos homens ainda resistem à realização do toque retal devido a tabus relacionados ao machismo e ao medo do diagnóstico ou do desconforto do procedimento. A urologista explica que o exame é rápido, simples e indolor, sendo determinante para um diagnóstico preciso e precoce.
No Hospital Estadual Leonardo Da Vinci, além do tratamento do câncer, são realizadas cirurgias para hiperplasia benigna da próstata, condição comum no envelhecimento masculino que pode acarretar sintomas urinários severos. O hospital também trata cálculos renais e outras demandas do sistema urinário em homens e mulheres.
A campanha Novembro Azul vai além da prevenção ao câncer de próstata: estimula os homens a cuidarem da saúde como um todo. Além de doenças urológicas, controlar taxas como colesterol e glicemia e realizar exames de rotina durante as visitas ao médico são atitudes essenciais para melhorar a qualidade de vida masculina.
Buscar acompanhamento urológico regular não deve ser visto como tabu, mas como parte da rotina de saúde, desde a juventude. O cuidado precoce permite identificar e tratar diversas condições de forma eficaz.
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