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Polícia
Perseguição em delegacia leva à prisão de agiota que propôs sexo como pagamento de dívida
Suspeito foi flagrado vigiando a mulher que o denunciava por extorsão, stalking e agiotagem em Formiga
03/12/2024 às 10:10por Redação Plox
03/12/2024 às 10:10
— por Redação Plox
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Um caso de perseguição e extorsão envolvendo um agiota foi registrado em Formiga, na região Centro-Oeste de Minas Gerais. Um homem de 42 anos foi preso em flagrante na última sexta-feira (29 de novembro) após seguir uma mulher de 28 anos até a delegacia onde ela denunciava os abusos cometidos por ele.
Foto: PCMG/Divulgação
Dívida de R$ 23 mil e propostas indecentes
De acordo com a Polícia Civil, a vítima havia contraído dois empréstimos com o suspeito no início deste ano, totalizando R$ 23 mil. Porém, devido a dificuldades financeiras para quitar o valor, passou a ser alvo de mensagens ameaçadoras e de perseguição. Entre as mensagens, o agiota sugeriu que a dívida poderia ser quitada se ela concordasse em manter relações sexuais com ele.
Além disso, o homem vigiava constantemente os movimentos da mulher, seguindo-a em casa e no trabalho. Temendo pela própria segurança, a vítima decidiu buscar ajuda na delegacia de Formiga.
Flagrante dentro da delegacia
Enquanto prestava queixa na unidade policial, a mulher recebeu mais uma mensagem ameaçadora do suspeito. O agiota afirmou que estava observando-a na delegacia e ainda mencionou que ela “havia passado dos limites”. Durante o atendimento no setor que investiga crimes contra o patrimônio, a vítima ouviu uma voz familiar e imediatamente relatou ao delegado que o suspeito poderia estar próximo.
Ao verificar a denúncia, o delegado encontrou o homem em um dos cartórios da delegacia e realizou sua prisão em flagrante.
Prisão e andamento das investigações
Após ser preso, o suspeito foi levado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça. O inquérito policial segue em andamento e poderá culminar em acusações formais pelos crimes de perseguição (stalking), extorsão e agiotagem. Se condenado, as penas combinadas pelos crimes podem ultrapassar 10 anos de prisão.
A Polícia Civil reforça a importância de denunciar práticas como a agiotagem e perseguições, ressaltando que o comportamento do suspeito configurou não apenas crime econômico, mas também grave ameaça à integridade física e emocional da vítima.
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