PT processa Jojo Todynho após declaração sobre suposta oferta de R$ 1,5 milhão para apoiar Lula
Partido alega que cantora e influenciadora difamou e atentou contra a honra ao insinuar que recebeu uma proposta para apoiar Lula em 2022
Por Plox
03/12/2024 11h14 - Atualizado há 3 meses
O Partido dos Trabalhadores (PT) ingressou com uma ação criminal contra a cantora e influenciadora Jojo Todynho, formalizada no último sábado (30). A legenda acusa a artista de difamação e atentado contra a honra, após ela afirmar, em entrevista ao canal "Brasil Paralelo", que teria recebido uma proposta de R$ 1,5 milhão para apoiar a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência em 2022.

Declarações sem provas
Jojo Todynho, cujo nome de registro é Jordana Gleise de Jesus Menezes, relatou que foi convidada para um almoço onde a suposta oferta foi feita. “Ligaram, marcaram um almoço, falaram que era um trabalho e quando eu cheguei lá era isso. Me ofereceram R$ 1,5 milhão para fazer campanha quando o Lula veio candidato a presidente. E eu falei: ‘Desculpa gente, não vai rolar’”, afirmou a influenciadora durante a entrevista.
Além disso, ela insinuou que o partido financia personalidades públicas que manifestam apoio ao presidente. “Todas as pessoas que fizeram campanha, páginas de fofocas que estão me atacando, todos ganharam dinheiro pra fazer campanha. Se para mim ofereceram R$ 1,5 milhão, imagina quanto outros não ganharam e continuam ganhando”, declarou.
Reação do PT
O PT classificou as declarações como mentirosas e prejudiciais, considerando que Jojo Todynho é uma figura pública. No documento protocolado na 28ª Vara Criminal da Comarca da Capital do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), o partido argumenta que a fala pode ser interpretada como tentativa de desestabilizar a chapa presidencial eleita.
Defesa de Jojo
Procurada pela imprensa, a assessoria de Jojo Todynho informou que a equipe jurídica da cantora ainda não foi notificada oficialmente sobre a ação.
O caso segue em tramitação na Justiça do Rio de Janeiro e pode abrir precedentes sobre o impacto de declarações públicas feitas sem comprovação.