A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou nesta terça-feira (2/12) a apreensão e a interrupção da produção de três suplementos alimentares vendidos no país. O órgão também orientou que o consumo desses produtos seja suspenso pelos consumidores.

A medida atinge os suplementos Prosatril, Erenobis e Óliver Turbo. De acordo com a Anvisa, todos circulavam sem registro ou cadastro que comprovasse sua segurança.

Produtos sem registro e planta proibida

A fiscalização identificou o uso de ora-pro-nóbis (Pereskia aculeata) na composição do suplemento Erenobis, fabricado pela empresa Ms Comércio de Produtos Naturais Ltda.

O uso dessa planta em produtos alimentares industrializados foi proibido pela Anvisa em abril deste ano, por falta de evidências científicas sobre sua eficácia e segurança.

Falsos registros e promessas irregulares

A mesma ação incluiu o suplemento Prostatril, também da Ms Comércio de Produtos Naturais Ltda, que afirmava ser fonte de vitamina E e zinco e dizia possuir registros na Anvisa. Segundo o órgão, esses registros eram falsos.

Também foi determinado o recolhimento do suplemento Óliver Turbo, produzido pelo Instituto Oliver Cursos Preparatórios Ltda. A empresa atribuía falsamente ao produto certificados da Anvisa e prometia melhorar os estudos, além de aumentar foco e concentração.

A Anvisa reforça que alegar efeitos terapêuticos, como melhora do desempenho cognitivo, é proibido para qualquer suplemento alimentar.