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Golpistas criam páginas falsas que imitam gov.br para cobrar dívidas inexistentes

Criminosos usam layout semelhante ao portal oficial e dados reais das vítimas para forjar cobranças em nome da Receita Federal, criando clima de urgência com ameaças de bloqueio e falsos descontos

03/12/2025 às 16:10 por Redação Plox

O domínio gov.br faz parte do cotidiano de milhões de brasileiros ao concentrar a maior parte dos serviços digitais do governo federal. Criminosos, porém, têm se aproveitado da confiança na plataforma para aplicar novos golpes, segundo alerta da Receita Federal.

Receita Federal faz alerta sobre golpes que imitam a página do gov.br

Receita Federal faz alerta sobre golpes que imitam a página do gov.br

Foto: Receita Federal/Divulgação


O órgão identificou páginas falsas que imitam o visual do portal oficial para cobrar o pagamento de supostas dívidas em nome do cidadão. Com layout muito parecido ao original, os golpistas buscam dar aparência de legitimidade às cobranças fraudulentas.

Golpistas usam dados reais e criam clima de urgência

Para aumentar a sensação de pressão, os criminosos mencionam prazos curtos, possíveis bloqueios de CPF ou de contas bancárias e até falsos descontos para quem fizer o pagamento imediatamente. Toda essa narrativa é falsa, mas serve para estimular decisões impulsivas.

Um ponto que preocupa a Receita Federal é o uso de dados reais das vítimas nessas abordagens. Golpistas têm recorrido a informações verdadeiras, como nome, CPF e endereço, para tornar a abordagem mais convincente e aumentar as chances de sucesso.

Como a Receita Federal faz a cobrança correta

A Receita reforça que todos os pagamentos e procedimentos burocráticos relacionados ao órgão devem ser feitos exclusivamente pelo Portal e-CAC, ambiente oficial de atendimento virtual do Fisco. Não são enviados boletos nem links de pagamento por mensagens diretas ao contribuinte.

Sites verdadeiros terminam em gov.br; todo o resto é golpe

Receita Federal

Diante do avanço desse tipo de fraude, a orientação é sempre conferir o endereço do site acessado, desconfiar de cobranças inesperadas e evitar clicar em links recebidos por e-mail, SMS ou aplicativos de mensagem que prometam resolver dívidas de forma imediata.

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