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O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) anunciou que pretende apresentar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) em reação à decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, que alterou trechos da Lei do Impeachment.
A decisão acontece em um contexto em que pedidos de impeachment contra ministros vêm sendo utilizados como forma de pressão e resposta a decisões judiciais
Foto: Agência Brasil
Horas antes, o ministro suspendeu a regra que permitia a qualquer cidadão apresentar denúncia por crime de responsabilidade contra ministros do Supremo. Na avaliação de Gilmar, essa abertura estimulava iniciativas sem embasamento técnico, motivadas por divergências políticas, e, por isso, a legitimidade para iniciar esse tipo de processo deve ficar restrita ao procurador-geral da República, em razão da excepcionalidade e do impacto institucional de um pedido de impeachment contra integrante da Corte.
A decisão ainda será submetida ao plenário do STF, onde os demais ministros vão analisar se mantêm ou não o novo entendimento.
Em nota enviada à imprensa, Nikolas Ferreira afirmou que a medida tomada por Gilmar Mendes “reescreve a lei, restringe direitos do povo e invade competência do Senado”. Segundo o deputado, a PEC deve ter como objetivo restabelecer a possibilidade de cidadãos apresentarem denúncias, reforçar a autonomia do Senado e limitar a interferência do Judiciário no processo de impeachment.
O parlamentar também declarou que, na República, nenhum Poder estaria acima da Constituição, nem mesmo aquele responsável por guardá-la.
A controvérsia ocorre em um contexto em que pedidos de impeachment contra ministros de cortes superiores vêm sendo utilizados como instrumento de pressão e de reação a decisões judiciais, inclusive em movimentos ligados à defesa de anistia para envolvidos nos atos de 8 de janeiro.
Apesar da escalada no uso desse mecanismo, nunca um ministro do Supremo Tribunal Federal foi afastado do cargo na história do Brasil.
Ao justificar sua decisão, Gilmar Mendes apontou que o uso abusivo de processos de impeachment pode comprometer a independência do Judiciário e gerar instabilidade institucional, ao expor magistrados a tentativas de retaliação política.
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