Com a resistência do Senado ao nome de Jorge Messias para o Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) passou a considerar alternativas para a vaga aberta com a aposentadoria de Luís Roberto Barroso. Entre os nomes cogitados, ganha força nos bastidores do governo a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB). As informações são do portal Claudio Dantas.
Simone Tebet ao lado de Lula
Foto: Ricardo Stuckert/ PT
Formada em Direito pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Tebet é especializada em ciência do direito e possui mestrado em Direito pela PUC (Pontifícia Universidade Católica) de São Paulo. Antes de ingressar na política, atuou como professora universitária no Mato Grosso do Sul.
Entre os ministros do governo Lula, Simone Tebet é hoje a mais bem avaliada, segundo dados da Atlasintel. De acordo com o levantamento, 62% dos entrevistados consideram “ótima/boa” a gestão da ministra à frente da pasta do Planejamento e Orçamento.
A ministra também é cotada para disputar uma vaga ao Senado por São Paulo em 2026. Essa possibilidade, porém, ainda está em estudo e depende, entre outros fatores, de quem será o nome da esquerda para a disputa ao governo paulista e se o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) tentará a Presidência da República.
No caso de Jorge Messias, a avaliação nos bastidores é de que o advogado-geral da União teria hoje entre 20 e 30 votos garantidos em sua sabatina no Senado, número abaixo do necessário para aprovação ao STF. Para ser confirmado ministro da Corte, são exigidos ao menos 41 votos favoráveis.
Questionado sobre o impasse, o presidente Lula se manifestou afirmando não compreender a dimensão da controvérsia em torno da indicação.
Sinceramente, eu não entendo o porquê da polêmica, não é o primeiro ministro que eu indico. Eu não sei porque foi transformado num problema político dessa monta, eu espero que seja resolvido – assinalou.
Lula
A escolha de Messias provocou mal-estar com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que se queixa de não ter sido informado previamente sobre a indicação. Alcolumbre defendia com veemência que seu aliado e ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), fosse o escolhido para a vaga no STF.
Nesse cenário, o nome de Simone Tebet é visto como mais aceitável para Alcolumbre e, ao mesmo tempo, alinhado às pressões sobre Lula para que indique uma mulher à Suprema Corte. A eventual indicação de Tebet permitiria ao presidente manter o discurso de representatividade feminina em cargos de alto escalão, reforçando a presença de mulheres em postos de autoridade no governo.
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