Cordões e pulseira de ouro roubados em joalheria são encontrados na casa de advogado em Caratinga
Jovem é suspeito de receptar os objetos
Por Plox
04/02/2022 15h53 - Atualizado há mais de 3 anos
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) cumpriu mandado de busca e apreensão expedido contra um advogado, de 24 anos, suspeito de receptar correntes de ouro roubadas de uma joalheria no Centro de Caratinga. O crime ocorreu no dia 25 de janeiro deste ano. A ação policial foi acompanhada por representantes da Ordem dos Advogados do Brasil em Minas Gerais (OAB/MG).
Durante o cumprimento da ordem judicial, na última quarta-feira (2/2), o advogado, apesar de negar a autoria da receptação, informou que realmente estava com três cordões e uma pulseira, aparentemente de ouro, com peso aproximado de 20 miligramas.
Diante disso, após a conclusão das buscas na casa e a apreensão dos objetos, o advogado foi encaminhado até a 2ª Delegacia Regional de Polícia em Caratinga, onde foram formalizados os procedimentos e instaurado inquérito para apurar o crime de receptação.
De acordo com o delegado Sávio Moraes, os supostos autores do roubo à joalheria já foram identificados, sendo um homem de 32 anos preso durante operação da PCMG, no dia 27 de janeiro deste ano, e outro suspeito, de 19, detido pela Polícia Militar nesta sexta-feira (4/2).

“Além da presença dos representantes da OAB/MG, conforme previsto no Estatuto dos Advogados do Brasil, a diligência contou com a presença do delegado regional Ivan Sales, de dois investigadores de polícia, bem como do promotor de Justiça da comarca de Caratinga, Alessandro Dias”, informou Sávio.
Roubo à joalheria
Dois dias depois (27/1), a equipe da Delegacia de Furtos e Roubos em Caratinga realizou operação policial para cumprimento de mandado de busca expedido contra o suspeito de 32 anos. Na ocasião, ele foi preso em flagrante por tráfico de drogas. Já o suspeito de 19 anos foi detido em ação da Polícia Militar no bairro Esperança. O mandado de prisão foi expedido pelo Poder Judiciário de Caratinga, após representação feita pela PCMG.
As investigações continuam.
