Alerta em Brumadinho: estudo indica alto risco em quatro barragens
Moradores temem nova tragédia enquanto a Vale assegura a estabilidade e monitoramento constante das estruturas
Por Plox
04/02/2024 11h45 - Atualizado há mais de 1 ano
Um estudo recente publicado na revista "Science of the Total Environment" destaca a vulnerabilidade de quatro barragens operadas pela Vale em Brumadinho, Minas Gerais. Esta análise vem à tona quase cinco anos após o desastre do Córrego do Feijão, que resultou em 272 mortes e deixou três pessoas desaparecidas, além de causar severa contaminação do Rio Paraopeba.

Contexto da Pesquisa
A pesquisa focou nos aspectos geomorfológicos da bacia do Ferro-Carvão, a mesma região onde ocorreu o fatídico rompimento em 25 de janeiro de 2019. Esse estudo científico visa entender melhor os riscos associados às barragens situadas em áreas potencialmente perigosas, para prevenir futuras tragédias.
Implicações e Preocupações
A descoberta reacende preocupações sobre a segurança das infraestruturas de mineração na região e a eficácia das medidas de monitoramento e prevenção adotadas pelas autoridades e pela empresa responsável. O incidente de 2019 não apenas causou uma perda inestimável de vidas mas também impactou profundamente o meio ambiente e as comunidades locais, evidenciando a necessidade de rigorosos protocolos de segurança.
Resposta e Medidas Preventivas
Até o momento, a Vale não comentou especificamente sobre o estudo. No entanto, a empresa tem reiterado em várias ocasiões seu compromisso com a segurança de suas barragens e a implementação de medidas de monitoramento avançadas. Ainda assim, o relatório destaca a importância de avaliações contínuas e transparentes das condições das barragens para garantir a segurança pública e ambiental.
A comunidade científica e os moradores de Brumadinho aguardam ações concretas que possam mitigar os riscos identificados, esperando que as lições da tragédia anterior sejam aplicadas para evitar futuros desastres.