Brasil oficializa apoio ao chanceler de Suriname para liderar a OEA

O governo brasileiro anunciou seu apoio à candidatura do chanceler de Suriname, Albert Ramdin, para o cargo de secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA). A eleição está agendada para o dia 10 de março e o vencedor exercerá um mandato de cinco anos, até 2030.

Foto: Agência Brasil

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil divulgou uma nota oficial nesta terça-feira (4) formalizando a posição do país. Segundo o comunicado, o apoio à candidatura de Ramdin ocorre em conjunto com nações como Bolívia, Chile, Colômbia e Uruguai.

O texto destaca que o chanceler surinamês possui vasta experiência diplomática, incluindo sua atuação anterior como secretário-geral adjunto da OEA. Essa trajetória, segundo a nota, o credencia a enfrentar os desafios atuais da organização e trazer uma nova visão alinhada às aspirações do Caribe e do continente americano.

A escolha do Brasil pelo apoio a Ramdin ocorreu após uma "cuidadosa análise das propostas apresentadas" para a disputa. O posicionamento também foi descrito como um passo relevante para a unidade regional em um cenário geopolítico desafiador, além de representar uma oportunidade histórica para que o Caribe assuma a liderança da OEA pela primeira vez.

Fundada em 1948, a OEA é o mais antigo organismo regional do mundo e tem sede em Washington D.C., nos Estados Unidos. A entidade reúne 34 países das Américas e tem como princípios norteadores a promoção da democracia, dos direitos humanos, da segurança e do desenvolvimento.