Operação investiga fraudes em dados de vacinação envolvendo ex-presidente Bolsonaro

A fraude teria como objetivo possibilitar viagens internacionais do ex-chefe do Executivo, familiares e assessores.

Por Plox

04/05/2023 08h15 - Atualizado há mais de 1 ano

Na última quarta-feira (3), uma operação autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, teve como alvo o ex-presidente Jair Bolsonaro, o ex-ajudante, Mauro Cid, e assessores presos mais cedo. A investigação busca apurar fraudes relacionadas à inserção de dados falsos de vacinação da Covid-19 no sistema do Ministério da Saúde. A fraude teria como objetivo possibilitar viagens internacionais do ex-chefe do Executivo, familiares e assessores.

 

Marcelo Camargo Agência Brasil

Apreensão de itens autorizada pelo STF

Moraes autorizou a apreensão de "armas, munições, computadores, passaporte, tablets, celulares e outros dispositivos eletrônicos" pertencentes aos investigados. No entanto, a Polícia Federal não apreendeu passaporte ou armas de Bolsonaro durante a operação.

Reação de Bolsonaro

Em meio às investigações, o ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que "Itália e EUA não pediram comprovante de vacinação" em suas recentes viagens internacionais. No entanto, essa informação não foi confirmada pelas autoridades dos respectivos países.

A operação em questão segue em andamento e visa esclarecer a suposta fraude envolvendo dados de vacinação da Covid-19. A apuração do caso continua sob responsabilidade das autoridades competentes, e mais informações devem ser divulgadas à medida que a investigação avança.

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