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Devido às intensas chuvas que atingiram o Sul do Brasil, causando uma situação de calamidade pública, o Concurso Nacional Unificado (CNU), previsto para ocorrer no próximo domingo, foi adiado. A decisão afetou mais de 2,144 milhões de candidatos que concorrem a 6.640 vagas em 21 órgãos públicos. O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), responsável pela organização do concurso, ainda não definiu uma nova data para a realização das provas.
O MGI explicou que o edital do concurso prevê a devolução das taxas de inscrição em situações de desastres naturais, sendo estas no valor de R$ 60 para níveis médios e R$ 90 para superiores. Contudo, a possibilidade de adiamento devido a calamidades não estava prevista, o que levou a debates intensos antes de tomar a decisão final.
Ivan Gitahy Neto, advogado especialista em concursos públicos, recomenda que os candidatos mantenham o foco e considerem a situação humanitária que justifica o adiamento. Segundo Neto, é comum sentir frustração, mas é crucial priorizar a vida e a segurança. Ele sugere aguardar as diretrizes oficiais antes de considerar ações judiciais.
Cursinhos preparatórios, como o Gran Cursos, estão ajustando suas estratégias para manter os alunos engajados. Fernanda Feitosa, professora da instituição, incentiva a continuidade dos estudos intensivos, enquanto Bruno Bezerra, do Estratégia Educacional, destaca a importância de se preparar para a nova data, ainda não anunciada.
Apesar da possibilidade de entrar com uma ação judicial, Ivan Gitahy Neto aconselha prudência. Ele lembra que a Constituição garante o direito de buscar reparação, mas as especificidades do edital e a natureza da calamidade pública devem ser consideradas. O advogado sugere que os candidatos mantenham provas de quaisquer gastos feitos em preparação para a prova originalmente agendada.
O sistema de segurança em torno das provas do CNU é rigoroso, com supervisão da Abin, da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e do Ministério da Justiça. As provas estão armazenadas de forma segura em unidades dos Correios e estão sob constante monitoramento para evitar qualquer possibilidade de vazamento.
Até a manhã desta sexta-feira, o estado do Rio Grande do Sul contabilizou 37 mortes e 74 desaparecimentos devido às chuvas, com 23.598 pessoas desalojadas. O Ministério Público Federal está monitorando a situação e já solicitou ao MGI informações sobre possíveis mudanças no cronograma do concurso em resposta à calamidade.
Os horários previstos para a realização das provas, quando reagendadas, são:
O adiamento busca garantir a igualdade de condições a todos os candidatos e a segurança de todos os envolvidos, respeitando as dificuldades impostas pelo clima adverso no sul do país.
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