Bolsonaro recebe alta após três semanas internado e confirma presença em ato por anistia

Após três semanas internado no Hospital DF Star, em Brasília, o ex-presidente Jair Bolsonaro deve receber alta médica na manhã deste domingo, 4 de maio. A informação foi confirmada pelo próprio ex-presidente por meio de uma publicação nas redes sociais.

Foto: Reprodução

Bolsonaro agradeceu publicamente ao médico Cláudio Birolini e destacou o sucesso da cirurgia pela qual passou, que durou 12 horas e teve como objetivo reconstruir a parede abdominal. \"Obrigado meu Deus por mais esse milagre\", escreveu.

Durante sua internação, iniciada em 13 de abril, Bolsonaro passou por diversos procedimentos médicos, incluindo a adoção de uma dieta pastosa e a suspensão gradual da alimentação parenteral. Ele também intensificou sessões de fisioterapia motora e recebeu medidas para evitar trombose venosa.

O último boletim médico, divulgado no sábado (3), indicava que o estado clínico do ex-presidente era estável, sem febre, com pressão arterial controlada e boa aceitação da dieta via oral.

Ainda na mesma publicação em que anunciou a alta, Bolsonaro revelou que pretende participar de um ato político. Ele declarou que acompanhará a Marcha Pacífica da Anistia Humanitária, marcada para a próxima quarta-feira, 7 de maio, às 16h. O protesto terá início na Torre de TV, com destino ao Congresso Nacional.

“Volto para casa renovado. Meu próximo desafio: acompanhar a Marcha Pacífica da Anistia Humanitária”, escreveu Bolsonaro

A expectativa em torno da recuperação do ex-presidente vinha crescendo nos últimos dias, após ele divulgar imagens de sua recuperação, incluindo uma foto das alças intestinais, gerando forte repercussão nas redes sociais.

Com a alta confirmada, Bolsonaro deve retomar sua agenda política e participações públicas, começando pela mobilização da próxima quarta-feira em Brasília.

A movimentação política em torno da anistia a manifestantes e envolvidos nos atos de 8 de janeiro continua gerando debates no cenário nacional, e a presença do ex-presidente na marcha reforça o posicionamento de parte da oposição ao atual governo.