Bolsonaro critica atos de vandalismo e diz “nunca foi por saúde ou democracia, sempre foi pelo poder”

Os atos de vandalismo ocorridos em várias cidades, durante as manifestações convocadas para esse sábado (4), foram objetos de crítica do presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido). 
Em São Paulo, os manifestantes depredaram e incendiaram uma agência bancária na região central da capital paulista e também atacaram instalações de uma estação de metrô. Em um vídeo divulgado pelo site UOl, há o registro do momento em que os manifestantes encurralaram os agentes de segurança em uma das entradas para a estação Higienópolis-Mackenzie. Um deles foi ferido e socorrido por colegas.

Em Belo Horizonte, os manifestantes colocaram fogo em pneus e interditaram o elevado Dona Helena Greco, na Região Central da cidade. Os participantes pediam o impeachment do presidente. Eles protestaram contra a falta de vacinas, o retorno do auxílio emergencial de R$600 e as pautas dos movimentos LGBTQI+ ( lésbicas, gays, bissexuais, travestis ou transexuais, queer, intersexuais e aliados). 

De acordo com o presidente Bolsonaro, os atos coordenados pelo PT, Psol e outros partidos de esquerda usaram o pretexto de que seria um manifesto a favor da saúde e da democracia, mas que, segundo Bolsonaro, estão apenas agindo em busca do poder. “Nenhum genocídio será apontado. Nenhuma escalada autoritária ou "ato antidemocrático" será citado. Nenhuma ameaça à democracia será alertada. Nenhuma busca e apreensão será feita. Nenhum sigilo será quebrado. Lembrem-se: nunca foi por saúde ou democracia, sempre foi pelo poder!”, escreveu o presidente.

O chefe do Executivo publicou em seu perfil no Twitter,  algumas imagens de depredação de pontos de ônibus e de agências bancárias e do agente ferido pelos manifestantes.