Morre Chico Ferramenta, ex-prefeito de Ipatinga
Ele foi internado no dia 18 de março e passou por algumas complicações durante este período
Por Plox
04/07/2023 12h41 - Atualizado há cerca de 2 anos
Morreu nesta terça-feira (4) o ex-prefeito de Ipatinga, Chico Ferramenta, de 64 anos. O petista passou por alguns problemas de saúde nos últimos meses e estava internado desde a semana passada.
Chico foi internado no dia 18 de março para tratar de uma pneumonia aspiratória e teve seu quadro de saúde agravado após uma parada cardiorrespiratória, no Hospital Municipal de Ipatinga. No dia 6 de abril, Chico foi transferido para o Hospital Márcio Cunha (HMC) para realização de exames mais especializados.
Assista para saber detalhes
Após mais de dois meses internado, no dia 23 de maio, Chico Ferramenta, recebeu alta hospitalar e foi para casa. Porém, exatos 30 dias após ser liberado, voltou a ser internado, no dia 23 de junho.

Chico Ferramenta era casado com Cecília Ferramenta, que é vereadora em Ipatinga. Mais informações sobre o velório e sepultamento devem ser divulgados nas próximas horas.
O PLOX agora tem comunidades no WhatsApp. Clique aqui e escolha a sua:
PLOX - SÃO PAULO
PLOX - BELO HORIZONTE
PLOX - RIO DE JANEIRO
PLOX - GOVERNADOR VALADARES
PLOX - BRASIL
Histórico Político
Chico Ferramenta iniciou sua carreira política no começo dos anos 1980 como parte do movimento sindical dos metalúrgicos em Ipatinga. Ele trabalhou na Usiminas e liderou várias ações dos metalúrgicos em busca de melhores condições laborais.

Em 1986, Chico Ferramenta foi eleito o deputado estadual mais votado em Minas Gerais pelo PT. Ele também exerceu o cargo de prefeito de Ipatinga em três mandatos: 1989-1992, 1997-2000 e 2001-2004. Posteriormente, foi eleito deputado federal em 1994.
Em 2008, Ferramenta venceu a eleição para seu quarto mandato como prefeito, derrotando Sebastião Quintão (à época no PMDB). No entanto, devido à impugnação de sua candidatura, ele não pôde assumir o cargo. A Justiça Eleitoral determinou a posse do segundo colocado, Sebastião Quintão, que acabou cassado por abuso de poder político e econômico. Em consequência, o presidente da Câmara, Robson Gomes, assumiu o cargo e posteriormente foi eleito em uma eleição suplementar.