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Política

PF indicia Bolsonaro e Mauro Cid no caso das joias sauditas

Investigação aponta desvio e venda de presentes de autoridades estrangeiras durante governo Bolsonaro

04/07/2024 às 22:28 por Redação Plox

A Polícia Federal (PF) indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro nesta quinta-feira (4) no caso das joias sauditas. O relatório parcial da investigação foi enviado ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), relator do caso.


 

Esquema de Desvio e Venda de Presentes

A investigação revelou a existência de uma organização criminosa que desviava e vendia presentes de autoridades estrangeiras. Segundo as regras do Tribunal de Contas da União (TCU), esses presentes deveriam ser incorporados ao Gabinete Adjunto de Documentação Histórica (GADH), setor da Presidência da República responsável pela guarda dos presentes. No entanto, o desvio começou em meados de 2022 e continuou até o início do ano passado, sendo operacionalizado pelo ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid.

Ex. presidente Jair Bolsonaro. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil/Arquivo

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil/Arquivo

 

Envolvimento de Outros Indiciados

Além de Bolsonaro, a PF indiciou mais 11 investigados, incluindo Mauro Cid, seu pai, o general de Exército Mauro Lourenna Cid, Osmar Crivelatti, Marcelo Câmara, ex-ajudantes de ordens de Bolsonaro, e Frederick Wasseff, advogado do ex-presidente. Com o indiciamento, o caso será encaminhado à Procuradoria-Geral da República, que decidirá se os acusados serão denunciados ao STF.

Transporte e Venda das Joias

Parte das joias desviadas saiu do país em uma mala transportada no avião presidencial. Em um dos casos, o general Cid recebeu US$ 68 mil pela venda de um relógio Patek Phillip e um Rolex. O militar estava atuando no escritório da Apex, em Miami. Entre os itens desviados estão esculturas folheadas a ouro, recebidas por Bolsonaro durante uma viagem ao Bahrein em 2021.

Reações e Defesa

A defesa de Bolsonaro ainda não se pronunciou. Entretanto, nas redes sociais, o senador Flávio Bolsonaro criticou o indiciamento do pai, acusando a PF de perseguição. "A perseguição a Bolsonaro é declarada e descarada! Alguém ganha um presente, uma comissão de servidores públicos decide que ele é seu. O TCU questiona e o presente é devolvido à União. Não há dano ao erário! Aí o grupo de PFs, escalados a dedo pra missão, indicia a pessoa", escreveu.

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