Justiça rejeita bloqueio de bens do ex-prefeito Douglas Willkys em Timóteo

Decisão cita ausência de provas e considera ação da atual gestão como infundada e sem risco ao erário

Por Plox

04/07/2025 15h33 - Atualizado há 1 dia

A 1ª Vara Cível de Timóteo indeferiu o pedido de bloqueio de bens do ex-prefeito Douglas Willkys, em decisão que representa um revés para a atual gestão municipal. A ação, movida pelo governo do prefeito Vitor Prado, alegava supostas irregularidades fiscais cometidas no fim do mandato de Douglas, em 2024. No entanto, o juiz responsável apontou a fragilidade das acusações e destacou a ausência de elementos concretos que indicassem dolo ou tentativa de ocultação de patrimônio por parte do ex-gestor.


Segundo a sentença, não foram apresentados indícios mínimos que justificassem a medida extrema de indisponibilidade de bens. O magistrado ressaltou que a transformação de questões administrativas em atos ilícitos requer provas robustas e atuais de risco ao erário público, o que não foi demonstrado pelo Município. Diante disso, a Justiça considerou o pedido como infundado e carente de base legal.


Imagem Foto: Reprodução


A assessoria de Douglas Willkys afirmou que a ação tem caráter político, com o objetivo de desgastar sua imagem pública. "A tentativa de bloqueio de bens seria uma manobra da atual administração para enfraquecer o ex-prefeito, considerado o principal adversário político de Vitor Prado para as eleições municipais de 2028."


Além disso, a assessoria do ex-prefeito afirmou: "Com apenas seis meses de mandato, a gestão de Prado enfrenta críticas relacionadas a altos gastos com cargos comissionados e consultorias, além da ausência de obras e políticas públicas relevantes. Áreas essenciais como saúde, mobilidade urbana e infraestrutura permanecem com problemas, o que alimenta o clima de insatisfação popular."


A decisão judicial foi recebida como uma vitória por Douglas Willkys, que reforçou sua confiança na Justiça e reiterou sua integridade. A sentença, além de anular o pedido de bloqueio, desestrutura as alegações levantadas pela administração atual e evidencia o uso político do aparato jurídico para fins eleitorais.


O caso segue repercutindo na política local, com desdobramentos previstos nos próximos meses, principalmente no contexto do cenário eleitoral que se desenha para os próximos anos em Timóteo.


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