Lula exige fiscalização rigorosa nos postos de combustíveis

Presidente critica falta de repasse das reduções de preços da Petrobras aos consumidores e cobra ação dos órgãos competentes

Por Plox

04/07/2025 16h59 - Atualizado há 28 dias

Durante um evento da Petrobras em Duque de Caxias (RJ) nesta sexta-feira (4), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou preocupação com a discrepância entre os preços dos combustíveis nas refinarias e nos postos de gasolina. Ele destacou que, apesar das reduções anunciadas pela estatal, os consumidores não estão se beneficiando desses cortes.


Imagem Foto: Agência Brasil


Lula enfatizou que a Petrobras tem feito esforços significativos para diminuir os preços da gasolina e do diesel, mas que esses descontos não estão sendo repassados aos consumidores finais. Ele afirmou:
“É preciso que esses órgãos que têm a função de fiscalizar não permitam que nenhum posto de gasolina nesse país venda gasolina mais cara do que tem que vender. E muito menos óleo diesel.”


O presidente solicitou que o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, se reúna com o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, para discutir medidas que garantam a efetividade das reduções de preços. Lula alertou que, sem ações concretas, as decisões do governo podem ser desconsideradas na ponta do consumo.



Na quinta-feira (3), a Advocacia-Geral da União (AGU) solicitou uma investigação sobre os preços dos combustíveis, apontando indícios de que revendedores não estariam repassando as reduções de preços praticadas pelas refinarias aos consumidores.



Durante o evento, que também marcou o anúncio de investimentos de R$ 33 bilhões da Petrobras no setor de refino e petroquímica no Rio de Janeiro, Lula criticou a atuação das distribuidoras da estatal. Ele sugeriu que essas poderiam ser utilizadas para entregar botijões de gás diretamente às residências de pessoas mais pobres, visando reduzir os custos para os consumidores.



O presidente concluiu destacando a importância de interferir no mercado para baixar o preço da comida e dos combustíveis, afirmando que essa é uma prioridade de seu governo.


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