Mulher morre após receber medicação e apresentar manchas pelo corpo
A família disse que a vítima também teve coceira e muita queimação na pele Tristeza
Por Plox
04/08/2019 09h08 - Atualizado há quase 6 anos
Uma mulher chamada Oberleide Rosario de Jesus morreu apresentando manchas pelo corpo após ser medicada em um pronto-socorro na Praia Grande, litoral de São Paulo. Segundo familiares, o quadro piorou após a medicação e a família foi informada que ela necessitaria ser transferida com urgência a uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A jovem não resistiu a tempo da remoção.
Na última sexta-feira (2) o corpo foi encaminhado para a cidade de Fátima, na Bahia, local em que sua família mora. De acordo com o portal G1, a jovem mudou para o litoral paulista há cinco meses para morar com o esposo e procurar um emprego na região.

(Foto: arquivo Pessoal)
A dona de casa Josefa Ilda dos Santos Oliveira, de 31 anos, disse ao portal que a família não conforma com o laudo dado pelo hospital. Ela conta que “uma hora falavam que poderia ser dengue hemorrágica, outra hora falaram embolia. Quando saiu o laudo, disseram que foi morte natural. Como a família vai se conformar, se até um dia antes a menina estava bem, sem nenhum problema de saúde?", questiona.
Na quinta-feira (1) o corpo foi encaminhado para perícia ao Serviço de Verificação de Óbito (SVO). A família informou que queria levar o corpo para o Instituto Médico Legal (IML), mas disseram que não seria possível. “Não teve como levar porque no laudo estava escrito morte natural. Eles disseram que não podia", diz. Ainda de acordo com Ilda, a jovem começou a sentir dores no corpo na tarde de terça-feira (30) e foi levada ao Pronto-Socorro Quietude à noite.
Posteriormente, ela foi liberada e as dores persistiram. Ela retornou na manhã de quarta-feira (31) à unidade de saúde. Oberleide tomou uma medicação e então reclamou sentir mais dores, mas a família não soube informar qual a medicação usada. "Começou a aparecer umas manchas roxas no corpo dela. Ela estava sentindo muita coceira, falava que sentia muita queimação. Quando eu cheguei lá, por volta das 13h, ela estava conversando comigo, mas estava sentindo muitas dores, queimação no corpo", relata.
Ela conta ainda que o médico lhe informou que o caso era grave e que Oberleide precisava de uma vaga na UTI urgentemente. "Chamamos até a polícia [para conseguir a vaga]", revela. A vaga foi disponibilizada por volta das 16h, mas "o médico disse que saiu a vaga, mas que ela estava muito fraca, com batimentos muito baixos", explica Ilda. Por volta das 16h40, Oberleide morreu. "Não estamos acusando ninguém, mas a gente quer que seja investigado, queremos uma resposta", pede a família.
Atualizada às 11h44