Felipe Neto lidera como perfil mais bloqueado no Bluesky após suspensão do X no Brasil
Levantamento mostra desempenho do primeiro fim de semana após a derrubada do X/Twitter no país.
Por Plox
04/09/2024 07h25 - Atualizado há 15 dias
Com a suspensão do X (antigo Twitter) no Brasil, usuários brasileiros migraram para o Bluesky, gerando novos comportamentos na plataforma. O influenciador digital Felipe Neto figura como o perfil mais bloqueado, acumulando mais de 5 mil bloqueios, seguido pelo perfil de notícias Choquei e pelo presidente Lula, em um cenário que reflete as novas dinâmicas na rede social emergente.
Bluesky e o crescimento rápido após bloqueio do X
Após o bloqueio do X, uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), o Bluesky tornou-se rapidamente a plataforma mais baixada tanto na Apple Store quanto na Play Store. Essa migração maciça fez com que a rede social, conhecida por sua interface simples e o símbolo da “borboleta azul”, ganhasse destaque entre os brasileiros, muitos dos quais estavam buscando alternativas após a suspensão do X.
Ranking dos perfis mais bloqueados
Felipe Neto lidera a lista dos perfis mais bloqueados, com mais de 5 mil registros até o último levantamento na segunda-feira (2). Em segundo lugar, o perfil de notícias Choquei, conhecido por divulgar fofocas e atualidades, conta com 2,1 mil bloqueios. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também aparece na lista, sendo bloqueado por mais de 1,6 mil usuários.
Clearsky: ferramenta que revela os perfis bloqueados
A plataforma Bluesky oferece uma ferramenta chamada Clearsky, que possibilita aos usuários verificar os perfis mais bloqueados. Essa funcionalidade tem gerado discussões sobre os tipos de conteúdo e perfis que os novos usuários brasileiros estão preferindo evitar. A ferramenta destaca as preferências e rejeições na rede social, permitindo um panorama claro das figuras públicas mais controversas ou rejeitadas pelos usuários.
Impacto da suspensão do X no Brasil
O X/Twitter foi suspenso no Brasil após a empresa não cumprir uma determinação do STF, que exigia a nomeação de um representante legal no país. A ausência de cumprimento levou à decisão de derrubar a plataforma no território nacional, coordenada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Desde então, outros aplicativos, como Bluesky e Threads, emergiram como principais alternativas para os brasileiros, destacando o rápido crescimento do Bluesky, que alcançou milhões de novos usuários em apenas alguns dias.
Essa migração maciça também trouxe novos desafios para as plataformas, uma vez que, assim como o X, o Bluesky também não possui representação oficial no Brasil, o que pode gerar futuros problemas legais com o Judiciário.