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Fome e seca leva país africano a sacrificar mais de 700 animais selvagens
Ação visa combater a crise alimentar e preservar os recursos hídricos
04/09/2024 às 12:07por Redação Plox
04/09/2024 às 12:07
— por Redação Plox
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A Namíbia iniciou uma medida extrema de sacrificar mais de 700 animais selvagens, incluindo elefantes, hipopótamos, búfalos, zebras e outros, como resposta à crise de fome causada pela pior seca que o país enfrenta em décadas. O Ministério do Meio Ambiente anunciou, nesta terça-feira (3), que a iniciativa tem como objetivo fornecer carne à população que sofre com a insegurança alimentar, além de preservar os escassos recursos hídricos, severamente impactados pela falta de chuvas.
Foto: Reprodução
Resultados iniciais e detalhes do programa
Até o momento, 157 dos 723 animais já foram abatidos, resultando em 56.875 kg de carne distribuída, conforme informou o porta-voz do ministério, Romeo Muyunda. O programa envolve o sacrifício planejado de 30 hipopótamos, 83 elefantes, 60 búfalos, 100 gnus-azuis, 300 zebras, 100 antílopes-africanos e 50 impalas. Muyunda esclareceu que o tempo para concluir a operação depende de diversos fatores, e que estão sendo feitos esforços para realizar o processo de forma sustentável e com o mínimo de impacto possível. “Nosso objetivo é realizar a operação de forma sustentável, minimizando ao máximo os traumatismos. Temos que separar os animais que devemos caçar dos que não”, explicou o porta-voz.
A crise alimentar e hídrica na Namíbia
A seca, que levou o governo namíbio a declarar estado de emergência em maio, afeta vários países do sul da África e compromete gravemente a segurança alimentar da região. De acordo com o Programa Mundial de Alimentos (PMA) da ONU, cerca de 1,4 milhão de namíbios, o que corresponde a quase metade da população, enfrentam grave insegurança alimentar. A produção de cereais no país caiu drasticamente, registrando uma redução de 53% em comparação com o ano anterior, enquanto os níveis de água das represas caíram 70%, exacerbando ainda mais a crise.
Essa medida, embora extrema, é uma tentativa de mitigar os impactos da seca tanto na população humana quanto nos ecossistemas naturais que estão sob crescente pressão devido à escassez de água.
Decisão estabelece que instituições financeiras devem ressarcir clientes prejudicados por fraudes se houver deficiência na proteção de dados ou falha em detectar operações atípicas.
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