O projeto Arte e Ancestralidade, coordenado pela artista Keila Alves, segue com nova fase de oficinas de pintura em tela no bairro Ipaneminha, em Ipatinga. As atividades acontecem na Escola Municipal Professor Mário Casassanta, sempre das 13h às 16h30, nos dias 5, 12 e 19 de setembro, com foco em expressão artística, memória e identidade cultural.

Foto: Divulgação

A primeira oficina, realizada no dia 28 de agosto, reuniu um grupo de mulheres do bairro em uma tarde marcada por acolhimento, trocas de histórias e descobertas criativas. Para muitas participantes, foi a primeira experiência com a pintura em tela, o que gerou grande expectativa e emoção.

Durante a roda de conversa inicial, cada mulher compartilhou lembranças, tradições e vivências ligadas à ancestralidade. A pintura foi tratada como um instrumento de afirmação cultural, indo além do aspecto estético e assumindo papel fundamental na valorização de histórias pessoais e coletivas.

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O ambiente de criação ofereceu um espaço seguro e legítimo para expressão, especialmente para aquelas que nunca haviam participado de atividades artísticas. A experimentação com cores, formas e técnicas gerou resultados significativos e reforçou o sentimento de pertencimento das participantes.

Nos próximos encontros, a proposta é aprofundar as técnicas de pintura, com foco em composição, mistura de cores e autonomia criativa. Também está prevista uma dinâmica que conecte as obras produzidas com elementos do patrimônio cultural local, promovendo o diálogo entre arte e memória.

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O projeto, realizado com recursos da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), do Governo Federal, por meio do Ministério da Cultura, tem apoio da Prefeitura de Ipatinga e da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer. A produção é assinada por Shirley Maclane Produções, com monitoria de Elias Ferreira, interpretação em Libras de Vânia Coelho, fotografia de Tatiane Bispo e comunicação de Goreti Nunes.

Ao final do ciclo, os organizadores esperam impactar tanto as participantes, fortalecendo sua autoestima, quanto a comunidade, ao revelar a força criativa feminina presente no território do Ipaneminha.