Deputada Carol De Toni exige transparência nos gastos da viagem de Janja ao Catar
"Transparência e respeito ao dinheiro do povo não são opcionais", destacou a deputada
Por Plox
04/10/2024 16h29 - Atualizado há 3 meses
A deputada federal Carol De Toni (PL-SC) apresentou um requerimento formal para esclarecer os custos da viagem da primeira-dama, Janja da Silva, ao Catar, cobrando respostas do governo sobre o uso de recursos públicos.
Requerimento por informações detalhadas
Carol De Toni protocolou um pedido de informações ao ministro da Casa Civil, Rui Costa, exigindo a divulgação completa dos valores gastos na viagem de Janja, que aconteceu no início de setembro. A primeira-dama participou de um evento sobre educação em Doha, a convite da sheika Mozha bin Nasser al-Missned. A viagem, segundo informações divulgadas pelo jornal Estadão, custou pelo menos R$ 283,3 mil aos cofres públicos.
Uso da estrutura estatal criticado
Nas redes sociais, a parlamentar não poupou críticas à primeira-dama, acusando-a de utilizar a estrutura do Estado "como se fosse ministra". Carol questionou a classificação da viagem como uma missão oficial e a legalidade do uso de recursos públicos para financiar a participação de Janja no evento. "Os brasileiros têm o direito de saber por que uma viagem tão custosa foi bancada pelo Estado, ainda mais quando feita por alguém que não ocupa cargo público", escreveu a deputada em uma postagem.
Acusações de gastos excessivos
A deputada foi além, referindo-se à primeira-dama como "Esbanja", em uma crítica direta aos valores envolvidos na viagem. Para Carol De Toni, se os gastos fossem realizados por Michelle Bolsonaro, esposa do ex-presidente Jair Bolsonaro, "a mídia e o Judiciário já a teriam condenado".
Compromisso com a transparência
Carol De Toni reafirmou a necessidade de transparência e destacou que o respeito ao dinheiro público "não é opcional". A parlamentar garantiu que continuará cobrando respostas sobre a viagem da primeira-dama. "Não vamos descansar até obter todas as respostas e responsabilizar os envolvidos, caso se comprove alguma irregularidade", declarou.