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Policiais militares prenderam mais de 50 pessoas na noite desta quinta-feira (3), em Aracaju, Sergipe, sob suspeita de compra de votos. Elas foram detidas no Bairro Santos Dumont, Zona Norte da capital, durante uma ação policial que constatou a distribuição de dinheiro para participação em uma motociata em apoio a uma candidata à Prefeitura de Aracaju.

A Polícia Militar de Sergipe foi acionada após receber uma denúncia de que motociclistas estavam sendo pagos para apoiar uma motociata. Segundo o denunciante, houve um desentendimento com um dos organizadores, que prometeu inicialmente R$ 50, mas reduziu o valor para R$ 40 no momento do pagamento, o que motivou a denúncia à PM.
Ao chegarem ao local, os policiais encontraram mais de 100 pessoas em fila, aguardando o pagamento. Durante a abordagem, houve tentativa de dispersão, mas 54 pessoas foram detidas, a maioria delas em motos. Entre os detidos estavam suspeitos de organizar o esquema, que portavam envelopes com dinheiro e uma lista de nomes e contatos telefônicos.
Uma das suspeitas confessou à polícia que coordenava o grupo de motociclistas detidos e que havia outros quatro grupos, totalizando cerca de 350 pessoas já pagas para participar do ato de apoio à candidata. Materiais de campanha, como bandeiras e adesivos, foram encontrados em uma residência que aparentava funcionar como ponto de distribuição do dinheiro.
A identidade da candidata beneficiada não foi revelada pela Polícia Militar. Entre os oito candidatos à prefeitura de Aracaju, cinco são mulheres. Como a situação configura crime eleitoral, o caso foi encaminhado à Polícia Federal (PF). Os detidos prestaram depoimento e foram liberados, mas seguem sob investigação.
A PF abriu um inquérito para investigar tanto quem ofereceu dinheiro quanto os eleitores que aceitaram a oferta em troca de votos.
Até esta quarta-feira (2), a PF apreendeu mais de R$ 16,7 milhões em bens relacionados a irregularidades na propaganda eleitoral de 2024, dos quais R$ 11 milhões em espécie. Atualmente, 2.200 inquéritos de crimes eleitorais e contra o Estado Democrático de Direito estão em andamento. Cerca de 6 mil policiais federais atuarão neste fim de semana para coibir infrações durante os últimos dias de campanha.
Em nota, a PF destacou suas maiores preocupações para as eleições de 2024, como o aumento de fake news, uso indevido de inteligência artificial e deepfakes, violência política, especialmente de gênero, e a participação de grupos criminosos no apoio a candidatos.
Na manhã desta sexta-feira, a PF deflagrou uma operação no Ceará para desarticular um grupo que tentava manipular votos em municípios do estado por meio de compra de votos e violência. Foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão em Fortaleza, Canindé e Choró.
As investigações indicam que o grupo, formado por familiares e associados, oferecia benefícios financeiros e materiais para financiar campanhas de candidatos a vereador e prefeito, utilizando recursos ilícitos provenientes de contratos fraudulentos com prefeituras.
A investigação começou após a apreensão de R$ 600 mil em espécie, supostamente destinados à compra de votos. Depoimentos e apreensões posteriores indicam tentativas de influenciar o processo eleitoral em outros municípios do estado.
No município de Juazeiro do Norte, Ceará, quatro pessoas foram presas na quinta-feira (3) sob suspeita de trocar exames médicos por votos. A operação foi desencadeada após denúncias sobre a prática ilegal. Os suspeitos foram liberados após prestarem depoimento e pagarem fiança.
Nesta sexta-feira, a PF deflagrou outra operação, desta vez em Caraíbas, Bahia, para investigar a denúncia de que uma servidora municipal estaria oferecendo R$ 800 e empregos na prefeitura em troca de votos para um candidato a prefeito.
Agentes cumpriram três mandados de busca e apreensão, coletando provas sobre o esquema que incluía pagamentos em duas parcelas de R$ 400 e fornecimento de combustível e transporte para eleitores residentes em outras cidades votarem em Caraíbas. Também há suspeitas de envolvimento de outro servidor municipal.
A PF segue investigando as condutas, que podem ser enquadradas nos crimes de compra de votos e captação ilícita de sufrágio. A pena pode chegar a até 4 anos de prisão e pagamento de multa, além de possíveis sanções como cassação de registro ou diploma dos envolvidos. O material apreendido será analisado e outras diligências serão implementadas para identificar possíveis participantes adicionais no esquema.
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