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    Relatório do Pentágono mostra avanço rápido de armas nucleares na China e assusta americanos

    Pelo menos três instalações de silos de mísseis balísticos intercontinentais também estão sendo construídos pela China, ainda segundo as apurações dos EUA

    Por Plox

    04/11/2021 15h26 - Atualizado há mais de 2 anos

    Os Estados Unidos da América informaram nessa quarta-feira (3), por meio do Pentágono, que a China está expandindo seu arsenal nuclear de forma muito mais rápida do que se acreditava até então. Nesse ritmo, o país asiático pode ter 1.000 ogivas nucleares até 2030, o que é uma das ambições do projeto de acúmulo de poderio militar de Pequim.


    “Na próxima década, a RPC [República Popular da China] pretende modernizar, diversificar e expandir suas forças nucleares”, alertou o Pentágono em um relatório do Congresso americano. 
    A publicação nomeada "Desenvolvimentos Militares e de Segurança Envolvendo a República Popular da China", ocorre no momento em que há e o aumento das tensões entre China e EUA, as duas maiores economias do mundo, mas não aborda diretamente esses embates.

     

    A projeção relatada no documento, do ano passado, que registrou cerca de 400 ogivas em uma década, trazia número bem mais modestos na corrida armamentista dos chineses. O aumento demostrado no atual relatório “assustou” os americanos. “A RPC [República Popular da China] está investindo e expandindo o número de suas plataformas de entrega nuclear terrestre, marítima e aérea e construindo a infraestrutura necessária para apoiar esta grande expansão de suas forças nucleares”, diz o documento.

    Pelo menos três instalações de silos de mísseis balísticos intercontinentais também estão sendo construídos pela China, ainda segundo as apurações dos EUA. O estoque americano de cerca de 3.750 ogivas nucleares ainda mantém a América com capacidade nuclear maior que a China, assim também a Rússia. Mesmo com as duas superpotências tendo a maior parte das armas nucleares do mundo, o crescimento da China fez acender um alerta.  A China já foi convidada pelos americanos para que se junte aos EUA e à Rússia para fazer um novo tratado de controle de armas.


    Conflito entre a China e Taiwan


    O relatório se trona ainda mais preocupante ao trazer dados sobre o comportamento cada vez mais agressivo de China em relação a Taiwan. “Embora a RPC defenda publicamente a unificação pacífica com Taiwan, a RPC nunca renunciou ao uso da força militar; as circunstâncias sob as quais a RPC tem indicado historicamente que consideraria o uso da força permanecem ambíguas e têm evoluído ao longo do tempo”, disse o documento do Pentágono.

    O relatório acrescentou que a China possui “uma gama de opções para campanhas militares contra Taiwan”, que inclui potenciais bloqueios marítimos e aéreos para uma invasão anfíbia em grande escala.

     

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