Polícia

Clínica de estética é fechada após flagrante de aplicação de caneta emagrecedora sem receita

Delegacia do Consumidor e Vigilância Sanitária interditam estabelecimento em Campo Grande por uso irregular de medicamentos e falta de condições sanitárias; proprietária foi presa em flagrante.

04/11/2025 às 10:23 por Redação Plox

Uma clínica de estética situada em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, foi fechada nesta segunda-feira (4) por agentes da Delegacia do Consumidor (Decon) com o apoio de fiscais da Vigilância Sanitária Municipal. O estabelecimento foi autuado após um flagrante de aplicação de canetas emagrecedoras (Mounjaro, ou tirzepatida) sem a devida prescrição médica.

Clínica em Campo Grande foi fechada

Clínica em Campo Grande foi fechada

Foto: Divulgação/PCERJ

Medicamentos foram confiscados

Medicamentos foram confiscados

Foto: Divulgação/PCERJ

Prisão em flagrante e produtos apreendidos

A proprietária da clínica, Vanessa Calinca dos Santos, foi presa em flagrante durante a ação. Todos os produtos irregulares encontrados no local foram apreendidos para investigação. Até o momento, não houve resposta da defesa da empresária ou do próprio estabelecimento.

Denúncia levou à operação

A investigação teve início após uma denúncia feita à Central 1746. De acordo com o relato, um homem informou que sua mãe recebeu uma suposta aplicação de Mounjaro falsificado no local, o que acionou os órgãos fiscalizadores.

Irregularidades e risco à saúde

No local, os fiscais identificaram a presença de medicamentos para controle de sobrepeso e diabetes sem registro junto à Anvisa, além de produtos injetáveis diversos, incluindo anestésicos. A fiscalização também constatou que um serviço de manicure era realizado sem o uso de autoclave ou caixa coletora para materiais perfurocortantes, ferindo normas sanitárias básicas.

O Mounjaro (tirzepatida) é um medicamento de venda controlada, e seu uso ou comercialização sem prescrição médica configura risco à saúde pública.

Proibição e penalidades

Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a venda, aplicação ou divulgação de medicamentos como o Mounjaro fora dos canais autorizados é proibida e pode resultar em sanções criminais e administrativas aos envolvidos.

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