Polícia

Jovens são condenador por assassinato brutal das irmãs em Ipatinga

Miguel e Leonardo recebem penas de 90 e 105 anos por homicídio, cárcere privado e furto qualificado, após comoção no Vale do Aço.

04/11/2025 às 19:40 por Redação Plox

Dois homens foram condenados nesta terça-feira (4) pelo assassinato das irmãs Elisângela Ribeiro da Cruz, de 50 anos, e Camila Keila Ribeiro da Cruz, de 34, ocorrido em 5 de janeiro de 2024, no bairro Chácaras Madalenas, em Ipatinga. O crime gerou forte comoção no Vale do Aço devido à violência empregada. Miguel Alves Nascimento, de 18 anos na época, recebeu uma pena de 90 anos e 8 meses de prisão. Leonardo Victor Citadino da Costa, que tinha 22 anos, foi condenado a 105 anos de prisão. 


Julgamento e repercussão do caso

O julgamento dos acusados foi realizado pelo Tribunal do Júri, atendendo a denúncia do Ministério Público. Em entrevista ao PLOX durante a tarde desta terça-feira (04/11), o promotor de justiça Igor Citeli informou que pediu a condenação dos réus por duplo homicídio consumado com cinco qualificadoras, sequestro, cárcere privado e furto, todos agravados por qualificadoras estabelecidas no processo. Durante a apuração, a Polícia Civil desempenhou papel decisivo para esclarecer as autorias. No decorrer do processo, foi esclarecido que um dos acusados será julgado apenas em março de 2026, por questões processuais. Um quarto envolvido foi morto em Governador Valadares, em fevereiro de 2024.


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Promotor de Justiça Igor Citeli

Foto: Andressa Estêvão / PLOX


Laudos afastam hipótese de abuso sexual

Diferentes versões circularam sobre o que teria ocorrido com as vítimas no cativeiro, incluindo a possibilidade de abuso sexual. Exames de DNA, no entanto, não confirmaram o crime de estupro, o que, conforme informado pelas autoridades, trouxe algum alívio diante do cenário de brutalidade.


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Foto: Reprodução / Rede social


Investigação detalha modus operandi do crime

Segundo a investigação, as irmãs foram sequestradas e mantidas em cárcere privado durante horas. Elas passaram por momentos de terror, sendo espancadas e, de acordo com os primeiros relatos, uma delas teria sido violentada. No entanto, a hipótese de abuso sexual acabou não se confirmando oficialmente após a realização dos exames.


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Foto: Arquivo Plox / Divulgação PC


A Polícia Civil revelou que a operação "Xeque-mate", deflagrada em fevereiro de 2024, foi determinante para desvendar o caso. Embora os celulares roubados das vítimas não tenham sido localizados inicialmente, os investigadores conseguiram identificar o histórico criminal dos acusados, profundamente ligados ao tráfico de drogas no bairro Esperança. Imagens dos próprios suspeitos exibindo armas, drogas e dinheiro ilícito serviram de prova. A arma do crime, uma pistola G2C, calibre 9mm, presente nessas imagens, foi identificada como a utilizada nos assassinatos.

Consequências e desdobramentos

Três dos quatro acusados pelo crime estão presos preventivamente. O quarto suspeito, conhecido como “Gnomo”, foi morto em situação que sugere um ajuste de contas em Governador Valadares.

O sofrimento das irmãs e a violência extrema do crime marcaram o caso como um dos mais brutais da região, reforçando a ação policial e judicial no combate à criminalidade violenta em Ipatinga e no Vale do Aço.

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