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São Paulo confirma 47 casos de intoxicação por metanol, com nove mortes
Estado enfrenta surto de intoxicações por bebida adulterada; Campinas aprova lei para notificação obrigatória de casos suspeitos em até 24 horas
04/11/2025 às 10:30por Redação Plox
04/11/2025 às 10:30
— por Redação Plox
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O estado de São Paulo registrou um aumento nos casos confirmados de intoxicação por metanol. Segundo o balanço divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde nesta segunda-feira (3), o total chegou a 47 casos. O paciente mais recente é um homem de 29 anos, morador de Campinas, que esteve internado após consumir bebida alcoólica e já recebeu alta.
A origem do metanol pode estar associada a combustíveis
Foto: Reprodução/TV Globo
Detalhes sobre o novo caso
A Secretaria de Saúde de Campinas informou ter sido comunicada pelo governo estadual apenas nesta segunda-feira. O novo caso envolve um homem que ingeriu bebida alcoólica em Mairiporã, durante uma viagem de trabalho fora da Região Metropolitana de Campinas, entre os dias 23 e 24 de outubro. Os sintomas começaram no dia 25. Ele foi internado em outra cidade, recebeu alta médica e já está em casa.
Cenário da intoxicação por metanol em SP
De acordo com o balanço da Secretaria de Estado da Saúde, já são 47 casos confirmados de intoxicação por metanol em São Paulo, incluindo nove mortes. As vítimas fatais identificadas são:
Ricardo Lopes Mira, 54 anos, da capital
Marcos Antônio Jorge Júnior, 46 anos, da capital
Marcelo Lombardi, 45 anos, da capital
Bruna Araújo, 30 anos, de São Bernardo do Campo
Daniel Antonio Francisco Ferreira, 23 anos, de Osasco
Leonardo Anderson, 37 anos, de Jundiaí
Cleiton da Silva Conrado, 25 anos, de Osasco
Rafael Anjos Martins, 27 anos, da capital
Jhenifer Carolina dos Santos Gomes, 27 anos, de Osasco
Outros nove casos ainda estão sob investigação. Entre eles, dois óbitos recentes: um paciente de 49 anos, morador de Piracicaba, e outro de 32 anos, de São Vicente.
Riscos e efeitos do metanol
O metanol é um álcool de uso industrial presente em solventes e outros produtos químicos. A ingestão é extremamente perigosa, pois o organismo o transforma em substâncias que afetam o fígado, a medula, o cérebro e o nervo óptico, com risco de cegueira, coma e morte. O composto também pode causar insuficiências pulmonar e renal.
Nova lei sobre notificação de casos em Campinas
Para reforçar as medidas de controle, o prefeito de Campinas sancionou uma lei que obriga hospitais e unidades de saúde, tanto públicas quanto privadas, a comunicar casos de intoxicação por metanol em até 24 horas após o atendimento. A regra foi publicada no Diário Oficial desta segunda-feira. Além de informar a Secretaria de Saúde, os estabelecimentos devem acionar órgãos de segurança pública.
O texto determina que a Secretaria de Saúde e o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox) de Campinas são responsáveis por orientar tecnicamente sobre notificações, tratamento das vítimas, investigação epidemiológica e ações de comunicação para alertar sobre os riscos do consumo de metanol.
Em caso de descumprimento, estão previstas sanções administrativas aos estabelecimentos.
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