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Uma professora de matemática, Samara Araújo, 23 anos, foi libertada após passar oito dias detida em um presídio no Rio de Janeiro, acusada injustamente de participar de um crime de extorsão ocorrido em 2010, quando tinha apenas dez anos. A prisão, baseada em um equívoco de identificação, foi revogada pelo juiz Rosio Lima de Melo, da 6ª Vara Mista de Sousa, na Paraíba.

Erro Judicial e Liberação
Samara foi presa em 23 de novembro, suspeita de envolvimento em um caso de extorsão em São Francisco, Paraíba. O erro foi descoberto após a família, através de um advogado, apresentar provas do equívoco à Justiça da Paraíba, que reconheceu o erro e expediu o alvará de soltura em 28 de novembro. "Verifico que merece prosperar a argumentação quanto à ocorrência de equívoco na exordial acusatória", declarou o juiz na decisão.
Detalhes da Acusação
A acusação surgiu após investigações em torno de um golpe de extorsão, onde um comerciante paraibano foi ameaçado por telefone e ordenado a depositar R$ 1.000 em várias contas. As investigações levaram ao nome de Samara, cujo CPF teria sido utilizado indevidamente por criminosos para abrir contas bancárias. A professora, que estava dando aula particular no momento da prisão, expressou sua perplexidade: "Achei que era um sequestro", relatou.
Reação e Impacto Pessoal
Após sua libertação, Samara, agora ao lado de seu filho de dois anos e do noivo, expressou seu medo e trauma. "Eu estou com medo de que de repente eu seja tirada da minha família novamente", disse ela. Ela também compartilhou o sofrimento de estar sem notícias durante a detenção: "Parecia que não teria fim", confessou.
Atuação das Autoridades
A Polícia Civil do Rio de Janeiro esclareceu que cumpriu o mandado expedido pela Justiça da Paraíba. O Ministério Público da Paraíba, após ser informado dos fatos, manifestou-se favoravelmente pela revogação da prisão preventiva. A investigação revelou que um grupo criminoso do Rio utilizava dados de terceiros para movimentar dinheiro de extorsão, incluindo o CPF de Samara.
Futuro e Determinação
Samara, que recentemente se formou em matemática pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e ensina em uma escola particular de Rio Bonito, deseja não esquecer sua experiência. "Meu desejo de verdade seria esquecer e seguir em frente. Mas eu estaria ignorando as pessoas que conheci e suas dores", afirmou, demonstrando sua resiliência diante da adversidade.
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