Polícia

Brasileira condenada por atos de 8 de janeiro é presa na Argentina ao tentar fugir para o Paraguai

Sirlene Zanotti, 53, natural de Andradina (SP), foi detida na Argentina após ser condenada pelo STF a 14 anos de prisão por participação nos ataques golpistas de 8 de janeiro em Brasília

04/12/2025 às 11:44 por Redação Plox

A brasileira Sirlene Zanotti, de 53 anos, condenada por participação nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, em Brasília (DF), foi presa na Argentina na terça-feira (2).

Sirlene Zanotti nasceu em Andradina (SP)

Sirlene Zanotti nasceu em Andradina (SP)

Foto: Reprodução / Redes sociais.


Natural de Andradina (SP), ela foi sentenciada pelos crimes de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado. O g1 informou que tenta contato com a defesa da condenada.

Condenação e mandado de prisão

Sirlene foi alvo de mandado de prisão expedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e era considerada foragida pelas autoridades brasileiras.

Em março de 2024, a brasileira foi condenada a 14 anos de prisão, com início de cumprimento da pena em regime fechado, após os julgamentos relacionados aos ataques de 8 de janeiro.

Prisão ao tentar cruzar fronteira

A detenção na Argentina ocorreu quando Sirlene tentava deixar o país para cruzar a fronteira com o Paraguai, segundo informações divulgadas até o momento.

A Justiça considerou a brasileira culpada pelos crimes de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, deterioração de patrimônio tombado e associação criminosa armada.


O Ministério das Relações Exteriores informou que foi comunicado sobre a prisão por meio de sua rede consular na Argentina.

Contexto dos ataques de 8 de janeiro

Em 8 de janeiro de 2023, uma semana após a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, um grupo de simpatizantes do ex-presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas eleições de 2022, invadiu e depredou as sedes dos três Poderes, em Brasília.


Os prédios do Senado Federal, da Câmara dos Deputados, do Supremo Tribunal Federal e do Palácio do Planalto tiveram móveis e objetos históricos destruídos durante a ação.

Após algumas horas, as forças policiais controlaram a manifestação, e milhares de pessoas foram presas. Os envolvidos respondem a ações penais no Supremo Tribunal Federal.

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