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Ciclone próximo ao Sudeste deve provocar chuva forte e risco de alagamentos no país
Sistema em formação entre quarta (3) e quinta (4) reforça áreas de instabilidade, com acumulados que podem superar 200 mm em Minas, Espírito Santo e sul da Bahia, além de temporais isolados no Sudeste, Centro-Oeste e Norte
04/12/2025 às 10:22por Redação Plox
04/12/2025 às 10:22
— por Redação Plox
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Um novo ciclone em formação próximo à costa do Sudeste deve reforçar as áreas de instabilidade nos próximos dias, com previsão de chuva forte, tempestades isoladas e risco de alagamentos em diferentes regiões do país. O sistema começa a atuar entre esta quarta-feira (3) e quinta-feira (4), com efeitos que podem se prolongar ao longo do fim de semana.
Ciclone altera previsão e coloca quatro estados em alerta para temporais, com chance de chuva acima de 200 mm
Foto: Foto ilustrativa: Pixabay
Os modelos meteorológicos indicam que o fenômeno terá impacto direto principalmente em Minas Gerais, Espírito Santo e no sul da Bahia, onde são esperados os maiores acumulados de chuva.
Chuva intensa em MG, ES e sul da Bahia
As projeções apontam para volumes que podem superar 200 mm de chuva até domingo em áreas de Minas Gerais, Espírito Santo e no extremo sul da Bahia. Essas regiões estarão sob a influência direta de um corredor de umidade que se organiza entre a Região Norte e o litoral do Sudeste, potencializado pela atuação do ciclone em alto-mar.
Esse corredor de umidade favorece a formação de nuvens carregadas de forma persistente, aumentando o risco de transtornos como alagamentos e enxurradas, sobretudo em áreas urbanas e regiões com histórico de eventos extremos.
Como o ciclone deve atuar
O ciclone se forma a partir da combinação de um centro de baixa pressão no oceano com a chegada de uma frente fria. Mesmo afastado da costa, o sistema reforça o transporte de umidade para o interior do continente, criando condições para temporais, rajadas de vento e chuva volumosa.
Em estados como São Paulo e Rio de Janeiro, a previsão para quinta-feira (4) é de chuva isolada, com possibilidade de episódios localmente fortes, principalmente no fim da tarde e início da noite.
Quinta e sexta ainda com instabilidade
Embora o ciclone tenda a se deslocar para longe da costa, a frente fria associada a ele deve continuar canalizando umidade para o Sudeste. Na sexta-feira (5), o corredor de instabilidade deve se concentrar entre o sul da Bahia e o norte de Minas Gerais, mantendo o tempo fechado e com chuva persistente nessas áreas.
Parte do Centro-Oeste também deve registrar pancadas fortes de chuva, especialmente em regiões de Mato Grosso e Goiás.
Fim de semana com tempo carregado em várias regiões
Para sábado (6) e domingo (7), a previsão é de continuidade do tempo instável. Com o solo já encharcado em áreas do Sudeste e Nordeste, o risco de deslizamentos e enxurradas tende a aumentar, principalmente em encostas e margens de rios.
Em Minas Gerais, a chuva deve variar de moderada a forte ao longo do sábado, com destaque para o Vale do Rio Doce, Jequitinhonha e Zona da Mata. No Espírito Santo, a tendência é de acumulados expressivos, com possibilidade de tempestades isoladas.
No sul da Bahia, o alerta permanece para volumes elevados de chuva, mantendo a probabilidade de transtornos. Em São Paulo e Rio de Janeiro, a instabilidade diminui em relação aos dias anteriores, mas ainda há previsão de pancadas de chuva no fim da tarde.
No Centro-Oeste, as instabilidades se espalham por diferentes áreas, incluindo Goiás e Mato Grosso. Já no Norte e em parte do Centro-Oeste, o padrão permanece típico da estação, com calor, umidade elevada e pancadas fortes de chuva no fim do dia.
Riscos e recomendações à população
Com acumulados elevados em um curto período de tempo, aumenta o risco de alagamentos, enxurradas e deslizamentos, sobretudo em cidades com histórico de ocorrências semelhantes. Moradores de áreas de encosta e regiões ribeirinhas devem redobrar a atenção para sinais de perigo.
A orientação é evitar áreas alagadas, não tentar atravessar enxurradas e ficar atento a indícios de instabilidade no solo, como rachaduras, afundamentos ou inclinação de muros e edificações. Em situações de risco, a recomendação é acionar imediatamente os órgãos de Defesa Civil locais.
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