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Polícia
Homem é preso pilotando moto furtada e clonada no Naque; "comprei a moto pelo Facebook"
Marcos Vinicius Viana Barbosa, de 33 anos, foi detido pela Polícia Militar Rodoviária após ser flagrado conduzindo uma Honda CG 160 com chassi adulterado e placa de outro veículo, furtada em 2022 na Região Metropolitana de Belo Horizonte
04/12/2025 às 15:29por Redação Plox
04/12/2025 às 15:29
— por Redação Plox
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A Polícia Militar Rodoviária prendeu um homem de 33 anos e recuperou uma motocicleta furtada durante uma blitz na LMG-758, em Naque, no início da tarde de terça-feira (02). A motocicleta, uma Honda CG 160, tinha queixa de furto registrada em 2022, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e circulava clonada.
Foto: Reprodução/Google Street View
De acordo com o boletim policial, o condutor foi identificado como Marcos Vinicius Viana Barbosa, de 33 anos. Ele foi abordado durante uma fiscalização de rotina na rodovia. Na checagem dos sinais identificadores do veículo, os militares constataram que o chassi apresentava adulterações e que a placa pertencia a outra motocicleta.
Diante da discrepância, foi verificado no sistema que a moto havia sido furtada na capital mineira. O veículo foi apreendido e encaminhado a um pátio credenciado do Detran em Ipatinga. O condutor foi preso e levado para a Delegacia de Polícia Civil de Ipatinga.
Compra pela internet e alegação de desconhecimento
Marcos Vinicius afirmou que adquiriu a motocicleta pela internet, por meio de uma negociação em rede social, pelo valor aproximado de R$ 8,6 mil. Segundo ele, a moto foi comprada há cerca de quatro a cinco meses.
O suspeito disse ainda que costuma comprar veículos pela internet, especialmente via Facebook, e que teria conferido a documentação antes de concluir o negócio. Ele relatou que chegou a pagar multa para manter o veículo em situação regular para circulação.
Na abordagem, porém, os policiais constataram que a motocicleta estava clonada, com chassi adulterado e placa de outro veículo. A partir da conferência no sistema, foi confirmado que se tratava de uma moto furtada em Belo Horizonte.
Versão do suspeito sobre a abordagem e a negociação
Marcos Vinicius relatou que foi parado em uma primeira blitz quando retornava com a motocicleta e, naquele momento, os militares identificaram as irregularidades.
Ele disse que, na negociação, o vendedor teria garantido que a moto já havia passado por vistoria e que seria entregue em seu nome, o que, segundo o próprio suspeito, o levou a confiar na transação.
Eu costumo comprar as coisas, veículos, pelo Facebook, né? Comprei essa moto... puxei o documento dela, eu mesmo puxei pelo Detran, não tinha nada, não constava nada, negócio de roubo e furto. Aí, beleza, comprei a moto, fui embora. Aí, depois um tempo, ele foi me entregar a moto, né? Aí eu fui cair na blitz. O policial foi ligar o chassi, tinha um número adulterado, bem adulterado e a placa de outra moto, de outro rapaz.
Sentimento de prejuízo e expectativa de ser absolvido
Durante o depoimento, Marcos Vinicius afirmou não saber da origem ilícita da motocicleta e reforçou que se considera inocente. Ele declarou não ter passagens anteriores pela polícia e se definiu como “cidadão de bem” e comerciante conhecido em sua cidade.
O suspeito relatou sentir-se lesado com a negociação, destacando o prejuízo financeiro e emocional, sobretudo pelo período em que afirma estar sem trabalho formal. Para ele, a descoberta da clonagem agora evitou que o problema fosse repassado a outra pessoa em uma eventual venda futura.
Marcos Vinicius disse ainda que espera ser ouvido pela Polícia Civil e detalhar todo o processo de compra da moto, na tentativa de comprovar que não sabia que o veículo era furtado e clonando. Segundo seu relato, policiais informaram que a motocicleta original, que teve a placa clonada, pertence a outra pessoa, que também teria sido prejudicada.
O caso segue sob responsabilidade da Polícia Civil, que irá apurar as circunstâncias da negociação, a origem do veículo e a participação de outros envolvidos no esquema de clonagem.
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