Polícia

Mãe acusada de torturar filha e quebrar seis costelas é presa

Ketlyn Di Cris Sampaio Vieira, de 28 anos, foi capturada no bairro Trevo após sentença de nove anos e quatro meses por torturas cometidas contra a filha em 2021; pai da criança segue foragido

04/12/2025 às 10:14 por Redação Plox

Ketlyn Di Cris Sampaio Vieira, de 28 anos, foi presa na manhã dessa terça-feira (2) no bairro Trevo, em Praia Grande, litoral sul de São Paulo. Ela era procurada após ser condenada a nove anos e quatro meses de prisão por torturar a filha de seis meses de idade, em 2021.


Mãe que estava foragida por torturar a filha bebê e fraturar seis costelas é presa

Mãe que estava foragida por torturar a filha bebê e fraturar seis costelas é presa

Foto: REprodução

De acordo com a decisão judicial, o mandado de prisão definitiva foi expedido em outubro deste ano, após o trânsito em julgado da condenação. Ketlyn já havia sido detida em flagrante pelo crime de tortura em 7 de março de 2021, junto com João Victor Calazans do Carmo, então companheiro dela e padrasto da criança.

Na ocasião, a prisão em flagrante foi convertida em preventiva, mas um alvará de soltura emitido em julho de 2021 permitiu que os dois respondessem ao processo em liberdade, uma vez que a criança estava sob a guarda de familiares. João Victor segue foragido.

Atendimento médico revelou quadro grave de agressões

Ketlyn e João Victor foram presos em flagrante após levarem o bebê de seis meses com lesões graves à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Quietude, em Praia Grande, em 7 de março de 2021.

Na unidade de saúde, a médica plantonista constatou fraturas em seis costelas e na clavícula da criança. Um laudo médico apontou ainda que as lesões haviam sido causadas em momentos distintos, indicando agressões repetidas.

Versão da mãe gerou desconfiança

Inicialmente, a mãe tentou justificar as lesões, alegando que poderiam ter sido resultado de uma queda, de um aperto involuntário muito forte ou até mesmo de uma reação à vacina. O comportamento nervoso de Ketlyn levantou suspeitas na equipe médica, que acionou a polícia. Com a chegada de policiais militares, ela ainda tentou fugir do local.

Histórico de maus-tratos e condenação

Posteriormente, familiares relataram que o bebê apresentava lesões e hematomas constantes desde os três meses de vida. Já havia, inclusive, um boletim de ocorrência registrado por maus-tratos em janeiro de 2021.


O casal foi condenado a nove anos e quatro meses de prisão em regime inicial fechado pela prática de tortura com lesão corporal grave. Ketlyn foi localizada e presa, enquanto o companheiro permanece foragido.

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