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Polícia

Homem mata mulher, enterra vítima no quintal e sela o local com cimento em Minas Gerais

Polícia investiga suspeito que confessou crime após ser preso por agredir a esposa; família de desaparecida acredita que ossada seja de jovem sumida em outubro

05/02/2025 às 13:13 por Redação Plox

Um crime brutal chocou os moradores de Uberlândia, no Triângulo Mineiro. A Polícia Civil investiga um homem de 41 anos que confessou ter matado uma mulher, enterrado o corpo no quintal de casa e concretado a área para esconder o crime. A ossada foi descoberta no domingo (2) depois que ele foi preso por violência doméstica contra a esposa.

A família de Crislaine Nadine Guardiano, desaparecida desde outubro de 2024, acredita que os restos mortais sejam dela. A Polícia Civil aguarda exames periciais para confirmar a identidade da vítima..

Foto: Arquivo Pessoal

A investigação começou quando a esposa do suspeito, de 40 anos, acionou a Polícia Militar após sofrer agressões durante uma discussão. Ela relatou que, além de bater nela, o marido a ameaçou de morte, dizendo que faria com ela o mesmo que já havia feito com outra mulher—enterrá-la no quintal.

Com medo, a mulher contou aos policiais que desconfiava da existência de um corpo no local, pois recentemente o marido havia arrancado uma roseira dos fundos da casa e concretado a área logo depois.

A denúncia levou os militares até a residência, localizada na Rua Universal, no Bairro Jardim Brasília. No local indicado, após escavações, os policiais encontraram uma ossada humana. A perícia da Polícia Civil foi acionada e recolheu os restos mortais para exames de identificação e necropsia.

Homem confessa crime e dá detalhes da execução

Diante das provas, o homem confessou o homicídio. Segundo ele, a vítima era uma mulher com quem brigou após o consumo de drogas. Durante a discussão, a mulher teria tentado atacá-lo com uma faca. Ele revidou e a matou com golpes de faca.

Após o assassinato, ele escondeu o corpo no quintal, cavou uma cova, enterrou a vítima e concretou o local na tentativa de ocultar o crime.

Prisão do suspeito e desdobramentos do caso

Após a confissão da esposa do suspeito e a descoberta da ossada, a polícia iniciou as buscas pelo homem, que foi encontrado em um apartamento. Ele tentou impedir a entrada dos policiais, mas foi detido e conduzido para a delegacia.

O suspeito foi autuado em flagrante pelos crimes de violência doméstica, ameaça, ocultação de cadáver e agora é investigado por homicídio. Ele foi encaminhado ao sistema prisional, onde segue à disposição da Justiça.

A esposa solicitou medidas protetivas de urgência, que foram encaminhadas ao Poder Judiciário para garantir sua segurança.

Família suspeita que vítima seja mulher desaparecida

A ossada encontrada pode ser de Crislaine Nadine Guardiano, de 28 anos, desaparecida desde outubro de 2024. O último contato com a família foi no dia 7 de outubro daquele ano, e o boletim de ocorrência sobre o sumiço foi registrado no dia 14.

A irmã da jovem, Cristiane Aparecida Guardiano, de 43 anos, relatou que Crislaine era dependente química e havia se mudado para Uberlândia um ano antes do desaparecimento. Na cidade, ela passou a morar com um casal de amigos, que incluía o homem preso pelo crime e sua companheira.

Cristiane contou que sua irmã sofria agressões do suspeito, que chegou a quebrar o celular dela. Além disso, Crislaine tinha um filho de três anos e ligava diariamente para a família para conversar com a criança. No último contato, afirmou que ligaria no dia seguinte, mas nunca mais deu notícias.

Para a família, a esposa do suspeito pode ter sido cúmplice do crime ou, pelo menos, sabia o que havia acontecido, já que indicou precisamente onde a ossada estava enterrada.

Investigação e próximos passos da perícia

O delegado Marcos Tadeu de Brito, responsável pelo caso, afirmou que a identidade da vítima ainda não foi confirmada. Segundo ele, normalmente, a identificação é feita por meio das roupas, sapatos ou acessórios encontrados com o corpo, mas, devido ao avançado estado de decomposição da ossada, pode ser necessário um exame de DNA.

Esse tipo de exame é um processo demorado e, em Minas Gerais, é realizado apenas em Belo Horizonte, o que pode retardar a conclusão da investigação.

Sobre a suspeita da família em relação à possível participação da esposa do suspeito no crime, o delegado informou que ainda não há provas concretas e que a polícia precisa de mais elementos antes de formalizar qualquer acusação contra ela.

A investigação segue em andamento, com a polícia ouvindo testemunhas e aguardando os laudos periciais para esclarecer todos os detalhes do crime.

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