
Zema recusa convite de Lula e não comparecerá ao evento de 8 de janeiro em Brasília
A decisão foi confirmada por fontes do alto escalão do governo mineiro
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que, caso o ex-presidente Jair Bolsonaro consiga reverter sua inelegibilidade e dispute as eleições de 2026, será derrotado novamente. A declaração foi dada nesta quarta-feira (5) durante uma entrevista a radialistas, em meio ao debate sobre um projeto no Congresso que busca flexibilizar a Lei da Ficha Limpa, permitindo que Bolsonaro volte a concorrer.
Crítica à anistia e à tentativa de mudança na lei
Lula ironizou o Projeto de Lei (PL) da Anistia, que busca perdoar envolvidos em processos políticos antes mesmo do julgamento definitivo. “Querem anistia antes de terminar o processo”, afirmou o presidente, sugerindo que os próprios bolsonaristas reconhecem que cometeram irregularidades.
“Quando as pessoas nem foram condenadas e estão pedindo anistia é porque as pessoas estão se condenando. Eles acham que fizeram exatamente aquilo que a Justiça tá dizendo que ele [Bolsonaro] fez. [...] Haverá um direito de defesa que nunca houve pra mim, pra ele vai haver. E se a Justiça entender que ele pode concorrer às eleições, ele pode concorrer. E se for comigo, vai perder outra vez. Não há possibilidade de a mentira ganhar uma eleição neste país", declarou Lula.
Além disso, o petista reforçou sua posição contrária ao perdão judicial para Bolsonaro e seus aliados, associando o grupo a tentativas golpistas. “Eu acho que quem tentou dar um golpe, quem articulou inclusive a morte do presidente e do vice-presidente, do presidente do Tribunal Eleitoral, não merece absolvição. Eu digo todo dia: por menos do que eles fizeram, muita gente no Partido Comunista foi morta, muita gente foi presa", completou.
Mudança na Lei da Ficha Limpa
A proposta para alterar a Lei da Ficha Limpa foi apresentada pelo deputado federal Bibo Nunes (PL-RS) e pretende reduzir o período de inelegibilidade dos atuais oito anos para apenas dois. Outra mudança prevista no projeto é que o tempo de punição passe a ser contado a partir da eleição em que ocorreu a infração, e não da data da condenação.
O projeto está em tramitação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados e encontra-se sob a relatoria de Filipe Barros (PL-PR), ex-líder da oposição na Casa. A escolha do relator foi articulada antes do recesso parlamentar, aproveitando que a deputada Caroline de Toni (PL-SC), aliada de Bolsonaro, ainda presidia a CCJ naquele momento.
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