Chefe de facção criminosa no Rio de Janeiro é preso em mansão com sistema complexo de barricadas
Jovem tentou fugir em um carro, mas foi capturado pelos policiais
Por Plox
05/04/2023 12h40 - Atualizado há mais de 1 ano
Rafael Alves, conhecido como Peixe, chefe de uma facção criminosa, foi preso na terça-feira (4) em uma operação na Vila Aliança, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Peixe é apontado como mentor de constantes ataques à comunidade vizinha, a Vila Kennedy, espalhando terror entre os moradores da região.
A polícia revelou que a quadrilha liderada por Peixe possuía um gerente de barricadas, responsável por instalar barreiras nos acessos à comunidade para dificultar a entrada das forças policiais. O sistema complexo de barricadas incluía até ônibus e caminhões como barreiras itinerantes.
Os criminosos aperfeiçoaram as barricadas, utilizando jacarés, trilhos e pneus incendiados na aproximação da polícia, impedindo a passagem dos blindados. Segundo o delegado Felipe Curi, a quadrilha também sequestrava ônibus e caminhões para obstruir a entrada das equipes policiais.
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Peixe quase conseguiu escapar quando os policiais demoraram para entrar na comunidade devido ao grande número de barricadas. Ele deixou sua casa e tentou fugir em um carro com dois seguranças. No entanto, o helicóptero da Polícia Civil acompanhou a fuga e indicou aos policiais a localização do veículo, resultando na prisão dos três criminosos. Foram apreendidos dois fuzis e uma pistola dourada, de estimação de Peixe.
Imagens mostram a mansão onde o criminoso vivia, uma casa duplex com pé direito alto, iluminação especial e escadas de granito, evidenciando o alto padrão de vida do bandido dentro da favela.
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Antes da prisão, houve intensa troca de tiros entre os agentes e criminosos, resultando na morte de um dos seguranças de Peixe, identificado como Rodrigo de Almeida dos Santos, conhecido como Fi. Outros dois criminosos foram presos, e três fuzis e duas pistolas foram apreendidos na ação.
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Após a prisão de Peixe, criminosos colocaram veículos nas principais vias do bairro para evitar a saída do blindado em que ele estava. Peixe já havia sido preso em 2015 e, em março de 2020, passou a cumprir pena em prisão domiciliar com monitoramento por tornozeleira eletrônica, mas rompeu o equipamento um ano depois. O Portal dos Procurados oferecia R$ 20 mil por informações sobre o paradeiro do traficante.