Polícia Civil conclui investigação da morte de jovem que caiu de viaduto na região do Vale do Aço

O fato ocorreu no viaduto da Prainha em Antônio Dias/MG, durante a prática de um esporte radical conhecido como Rope Jumping

Por Plox

05/05/2021 14h50 - Atualizado há cerca de 4 anos

A Polícia Civil de Minas Gerais, através da Delegacia de Coronel Fabriciano/MG, concluiu o inquérito que apurou as circunstâncias que proporcionaram o acontecimento da morte de Adam Esteves Gomes Dias Martins Cardoso, de 25 anos, no dia 03 de outubro de 2020. O fato ocorreu no viaduto da Prainha em Antônio Dias/MG, durante a prática de um esporte radical conhecido como Rope Jumping

De acordo com as investigações, a morte de Adam ocorreu de forma culposa, uma vez que o responsável pelo evento, a pessoa de M.A.D.C, de 33 anos, líder do grupo de aventura, não adotou as cautelas de segurança, que seriam necessárias durante o salto. 

Conforme repassado pela polícia, a morte de Adam ocorreu devido ao ajuste equivocado da corda em que a vítima se encontrava amarrada. O responsável pelo salto, não adotou a cautela de ajustar corretamente o equipamento, para evitar que Adam viesse a tocar o solo, no momento do salto. 

Ainda de acordo com as informações, foi possível concluir que o grupo, do qual M.A.D.C era o responsável, adotava procedimentos precários durante os saltos. Tal como a forma em que os equipamentos eram montados, bem como pela insuficiência de profissionais capacitados para atestar a segurança de cada salto. 

 

Foto: Divulgação

 

O viaduto da Prainha, como é conhecido na cidade de Antônio Dias, possui 107 metros de altura e encontra-se interditado para o fluxo de veículos e de pessoas, devido às obras da BR 381. 

Cada salto custava em média o valor de R$100,00 a R$130,00. No dia dos fatos, cerca de 25 pessoas se propuseram a realizar os saltos, sendo que Adam Esteves foi o 16° da lista de pessoas. 

A pessoa de M.A.D.C, que assumiu a responsabilidade pelo evento, foi indiciada pelo crime de homicídio culposo, sendo enquadrado no artigo 121, parágrafos 3° e 4° do Código Penal, sendo o inquérito remetido ao Fórum de Coronel Fabriciano, para a continuidade do processo.

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