Funeral de Chico Ferramenta: Plox acompanhou a despedida; veja

Velório acontece no 7 de Outubro

Por Plox

05/07/2023 14h27 - Atualizado há mais de 1 ano

Parentes, amigos e autoridades se despedem de Francisco Carlos Delfino, mais conhecido como Chico ferramenta, ex-prefeito de Ipatinga, Minas Gerais. O velório é realizado no ginásio Ely Amâncio, no Centro Esportivo e Cultural 7 de Outubro, no bairro Veneza.

A celebração ecumênica começou às 14h e o enterro será às 16h no Cemitério Parque Senhora da Paz. Ao longo da manhã, políticos, empresários e populares passaram pelo ginásio. Acompanhe o funeral ao vivo:

 

Chico Ferramenta morreu nesta quarta-feira (4). O ex-prefeito passou por alguns problemas de saúde nos últimos meses e estava internado desde a semana passada. Chico foi internado no dia 18 de março para tratar de uma pneumonia aspiratória e teve seu quadro de saúde agravado após uma parada cardiorrespiratória, no Hospital Municipal de Ipatinga.

Cecília e Chico Ferramenta. Foto: Rede social

No dia 6 de abril, Chico foi transferido para o Hospital Márcio Cunha (HMC) para realização de exames mais especializados. Após mais de dois meses internado, no dia 23 de maio, Chico Ferramenta, recebeu alta hospitalar e foi para casa. 

Porém, cerca de 30 dias após ser liberado, voltou a ser internado, no dia 23 de junho. Chico Ferramenta era casado com Cecília Ferramenta, que é vereadora em Ipatinga e ex-prefeita.

 

Desde as primeiras horas, a Plox acompanhou o velório do ex-prefeito. Veja:

 

 

Foto: Marcelo Augusto/ Plox

 

Conforme divulgado por Cecília Ferramenta, esposa de Chico Ferramenta e, atualmente, vereadora na cidade, o sepultamento está previsto para acontecer às 16h, no Cemitério Nossa Senhora da Paz, também no bairro Veneza.

Foto; Marcelo Augusto/ Plox

Várias figuras públicas, entre elas: Sebastião Quintão, também ex-prefeito de Ipatinga, Fernando Pimentel, ex-governador de Minas Gerais, Altair e Mara Vilar, Anderson Franco, Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia, Gustavo Nunes, atual prefeito de Ipatinga, Hercílio Coelho Diniz (MDB), deputado Federal, enviaram coroas em homenagem a Chico Ferramenta.

 

Foto; Marcelo Augusto/ Plox

Além das figuras públicas, várias empresas e entidades como Câmara de Ipatinga, Aciapi, Usipa, Fundação São Francisco Xavier, Partido dos Trabalhadores (PT) entre outras, também homenagearam Chico com coroas de flores.

 

Ministro no Velório

Quem também esteve no velório foi Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia do Governo Lula. Veja:

 

Alexandre Silveira participou do comício de Lula em Ipatinga, no ano passado, evento em que Chico Ferramenta fez sua última aparição pública.

Foto: Ricardo Stuckert/ Netun Lima /Uarlen Valério / Reprodução Instagram de Alexandre Silveira

 

 

História

Na noite desta terça-feira (4), a Plox recebeu Sávio Tarso é jornalista, professor de história e presidente do Partido Verde (PV) em Ipatinga-MG. Sávio falou um pouco sobre a história e trajetória de Chico Ferramenta.

Foto: reprodução vídeo

 

O ex-prefeito foi eleito pela primeira vez como chefe do executivo em 1988. Nas mesmas eleições municipais, Sávio Tarso conquistou os votos para ser o vereador mais jovem do Brasil, com 18 anos, na época.

 

Histórico político

Chico Ferramenta iniciou sua carreira política no começo dos anos 1980 como parte do movimento sindical dos metalúrgicos em Ipatinga. Ele trabalhou na Usiminas e liderou várias ações dos metalúrgicos em busca de melhores condições laborais.

Em 1986, Chico Ferramenta foi eleito o deputado estadual mais votado em Minas Gerais pelo PT. Ele também exerceu o cargo de prefeito de Ipatinga em três mandatos: 1989-1992, 1997-2000 e 2001-2004. Posteriormente, foi eleito deputado federal em 1994.

No ano passado, Chico Ferramenta participou do comício do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em Ipatinga. Foto: reprodução vídeo

 

Em 2008, Ferramenta venceu a eleição para seu quarto mandato como prefeito, derrotando Sebastião Quintão (à época no PMDB). No entanto, devido à impugnação de sua candidatura, ele não pôde assumir o cargo. A Justiça Eleitoral determinou a posse do segundo colocado, Sebastião Quintão, que acabou cassado por abuso de poder político e econômico. Em consequência, o presidente da Câmara, Robson Gomes, assumiu o cargo e posteriormente foi eleito em uma eleição suplementar.

 

 

 

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