Ônibus em BH: Gabriel Azevedo promete anulação do aumento da tarifa até quinta-feira
A proposta prevê que a tarifa será automaticamente reduzida para R$ 4,50, com o subsídio sendo fornecido às concessionárias.
Por Plox
05/07/2023 07h04 - Atualizado há mais de 1 ano
Uma queda no preço da passagem de ônibus em Belo Horizonte é esperada nesta quinta-feira (6/7). O presidente da Câmara Municipal, Gabriel Azevedo (sem partido), informou que, de uma forma ou de outra, a tarifa retornará a R$4,50, mesmo que o prefeito Fuad Noman (PSD) não sancione o projeto de subsídio. Azevedo anunciou a possibilidade de anulação do aumento da tarifa por meio de um projeto de resolução da Câmara, que não necessita da sanção do prefeito para entrar em vigor.
De acordo com Azevedo, "A cidade não pode mais esperar" e, seja por meio da sanção do prefeito ou da Câmara, a passagem deve voltar ao preço de R$4,50 até meia-noite entre quarta-feira, 5 de julho, e quinta-feira, 6 de julho.
A batalha de bastidores pela tarifa dos ônibus em BH
Azevedo informou que planeja entregar pessoalmente na prefeitura o projeto aprovado pelos vereadores que subsidia as empresas de ônibus. A proposta prevê que a tarifa será automaticamente reduzida para R$ 4,50, com o subsídio sendo fornecido às concessionárias.
De acordo com Azevedo, "uma vez protocolado, o ato do prefeito pode ser imediato e, caso haja publicação extra no Diário Oficial do Município amanhã mesmo, a passagem volta a R$4,50 no momento da publicação do decreto".
Além disso, o presidente da Câmara criticou o líder de governo, Bruno Miranda (PDT), que acrescentou uma emenda ao projeto de resolução. Segundo Azevedo, esta ação teria atrasado a tramitação da proposta.
Em defesa, Bruno Miranda alegou que nem todos os vereadores assinaram o requerimento para acelerar a tramitação do projeto de subsídio, atrasando sua chegada ao prefeito. A emenda que foi adicionada ao projeto de resolução, explicou Miranda, era necessária para corrigir uma possível interpretação errada da proposta e garantir clareza e coerência no texto.
Segundo Miranda, a emenda "visava corrigir essa interpretação, assegurando que a suspensão se aplique ao ato em si".