Procura por meditação cresce na pandemia

O mundo está recheado de pessoas ansiosas, resultado da aceleração na qual muitos levam a vida. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma a cada quatro pessoas será afetada pelo transtorno de ansiedade em alguma fase da vida. Com a pandemia, a realidade piora, segundo outro estudo, da Fiocruz, 54% das pessoas notaram estar mais ansiosas e nervosas desde que o novo coronavírus chegou ao Brasil.

Diante disso, a procura por atividades que proporcionam calma e desaceleração vêm sendo cada vez mais frequente. Prova disso é que os aplicativos de meditação estão experimentando um pico de downloads. Apenas em maio deste ano, apps voltados para a prática da modalidade chegaram a mais de 61 mil de instalações.

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Especialista em meditação e fisiologia, Débora Garcia explica que a meditação é um exercício interior, um momento em que a pessoa volta sua concentração para si e equilibra todo o corpo. “Um dos maiores benefícios é a diminuição das cargas de estresse, o que faz com que a pessoa tenha menos pensamentos nocivos e melhore tanto sua saúde física como sua relação interpessoal”, aponta.

Segundo a especialista, a prática por aplicativos é uma ótima maneira de começar a praticar a meditação no conforto do lar, apesar disso, não são todos que se adaptam. “Um terço das pessoas que começa por esse caminho pode vir a desistir. Por isso, buscar a prática guiada por meio de um mentor pode ser mais eficiente. Alguns desafios e dúvidas podem surgir ao longo dos dias, por exemplo: Devo esvaziar a minha mente? Será que estou meditando certo? Quantos minutos devo praticar para ter resultados?”.

Além disso, há aquelas que ministram aulas por meio de lives nas redes sociais ou cursos online”, recomenda Débora Garcia.