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Em meio à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) destinada a investigar o Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST), uma declaração do deputado Zucco (Republicanos-RS) repercutiu de forma controversa no cenário político. Na sessão de quinta-feira (3), Zucco ofereceu à deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP) um "remédio ou um hambúrguer", sugerindo que a parlamentar deveria "se acalmar". Diante da declaração, Sâmia Bomfim formalizou uma representação no Conselho de Ética, alegando quebra de decoro parlamentar por parte de Zucco. Além disso, a deputada manifestou a intenção de acionar a Procuradoria-Geral da República (PGR) em relação ao ocorrido.
Reações de parlamentares frente ao episódio
A declaração de Zucco foi prontamente repudiada por diversas parlamentares, que interpretaram a fala como machista e gordofóbica. Em um dos momentos mais tensos da sessão, depois de algumas interações relacionadas a perguntas feitas a Sâmia ao líder da Frente Nacional de Lutas (FNL), José Rainha Júnior, Zucco dirigiu-se à deputada dizendo: "Minha senhora, a senhora pode ficar mais calma. A senhora respeite. A senhora está nervosa, deputada. Quer um remédio ou quer um hambúrguer?". É importante mencionar que, antes desse confronto, Sâmia tentava se pronunciar com o microfone desativado e sem o devido tempo para sua fala.
Fernanda Melchiona (PSOL-RS) comentou o incidente, destacando que Zucco, na sua posição de presidente da CPI, sugeriu que Sâmia Bomfim tomasse um calmante e fosse comer um hambúrguer. Por sua vez, Talíria Petrone (PSOL-RJ) salientou o que considerou um comportamento de "excesso" do presidente da CPI, questionando: "O senhor se dirigiu à deputada Sâmia Bomfim e disse para ela procurar um hambúrguer. O senhor se dirigiu a nós duas e falou para que procurássemos um remédio. O senhor é presidente de uma CPI. O senhor não tem vergonha de envergonhar o Parlamento brasileiro e atacar mulheres eleitas?".
No âmbito digital, Sâmia Bomfim também expressou sua indignação através de seu perfil oficial no Twitter: "O tiro da CPI do MST saiu pela culatra e restou aos bolsonaristas apenas a baixeza dos ataques misóginos. Tenho orgulho do nosso trabalho nessa CPI e vamos seguir combatendo o agrogolpismo com ainda mais força. As mulheres não abaixarão a cabeça, a nossa coragem é o medo deles".
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