Ataque de pitbull dilacera rosto de menino de 3 anos em MG
Criança foi surpreendida na varanda de casa, em Campos Altos, e precisou ser transferida para hospital especializado no Triângulo Mineiro
Por Plox
05/08/2025 12h13 - Atualizado há 1 dia
Um ataque violento envolvendo um pitbull deixou uma criança de apenas três anos com graves ferimentos no rosto, em Campos Altos, no Alto Paranaíba, Minas Gerais. A tragédia aconteceu na noite do último sábado (2/8), quando o menino estava na varanda de casa com familiares.

De acordo com informações da Polícia Militar, o cachorro, pertencente ao vizinho da frente, escapou por uma porta dos fundos da casa do tutor. Segundo testemunhas, essa porta teria sido deixada aberta por um homem que estacionava um carro na garagem.
Sem qualquer chance de defesa, a criança foi surpreendida pelo animal, que mordeu com extrema violência a região esquerda de seu rosto. Os ferimentos atingiram áreas próximas aos olhos, bochechas e lábios, provocando uma dilaceração severa.
Assim que perceberam o ataque, o homem que havia deixado o portão aberto e o tutor do cão correram até o local para conter o animal. Imediatamente após o ocorrido, os pais levaram o menino ao Pronto Atendimento Municipal de Campos Altos. Devido à gravidade dos ferimentos, ele foi transferido para o Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM), em Uberaba.
A reportagem tentou contato com a assessoria de imprensa do hospital para obter informações sobre o estado de saúde da criança, possíveis cirurgias realizadas e a ala em que está internada, mas não obteve retorno até o momento.
O tutor do pitbull, que afirmou manter o cão dentro de casa há cerca de dois anos, foi conduzido à Delegacia de Campos Altos para prestar esclarecimentos. Questionada, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou, por meio de nota, que está investigando o caso. O homem será ouvido na Delegacia de Polícia Civil em Araxá, e outras informações serão divulgadas conforme o andamento dos procedimentos da Polícia Judiciária.
A ocorrência levanta novamente o debate sobre segurança e responsabilidade na criação de cães considerados de grande porte e potencial ofensivo.